Influência do resfriamento e do aquecimento local na flexibilidade dos músculos isquiotibiais

Bibliographic Details
Main Author: Brasileiro,JS
Publication Date: 2007
Other Authors: Faria,AF, Queiroz,LL
Format: Article
Language: por
Source: Brazilian Journal of Physical Therapy
Download full: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-35552007000100010
Summary: OBJETIVO: O propósito deste estudo foi analisar os efeitos do resfriamento e do aquecimento sobre a flexibilidade dos músculos isquiotibiais, observando os efeitos agudos e crônicos. MÉTODOS: Quarenta voluntários foram aleatoriamente incluídos em um dos quatro grupos (n=10): 1) grupo controle; 2) grupo alongamento (técnica sustentar-relaxar) para os músculos isquiotibiais, por duas semanas consecutivas; 3) grupo alongamento precedido da aplicação de crioterapia (25 minutos) na região posterior da coxa e 4) grupo alongamento precedido de aquecimento com diatermia por ondas curtas (25 minutos). A avaliação da flexibilidade muscular foi realizada através de uma prancha acoplada a um sistema de goniometria, especialmente preparada para avaliar o ângulo extensor do joelho. RESULTADOS: Os três grupos experimentais aumentaram significativamente a ADM em relação ao grupo controle. Os ganhos médios diários, considerados efeitos agudos, mostraram diferenças significativas em favor do grupo submetido ao resfriamento, quando comparado aos demais (aumento de 2,6 ± 0,9°, 4,3 ± 1,5° e 2,4 ± 0,7° para os grupos 2, 3 e 4, respectivamente, p= 0,008). Em relação aos efeitos crônicos, não foi observada diferença significativa entre os três grupos experimentais, embora todos diferiram do controle (aumento de 1,5 ± 0,5°, 11,1 ± 6,1°, 14,4 ± 5,4° e 14,4 ± 6,2°, para os grupos 1, 2, 3 e 4, respectivamente). CONCLUSÕES: Sessões de alongamento, aplicadas diariamente, aumentaram significativamente a flexibilidade dos músculos isquiotibiais. Os efeitos agudos foram maiores no grupo submetido ao resfriamento, quando comparado aos grupos somente alongado ou aquecido. Os efeitos crônicos não foram influenciados pelo aquecimento nem pelo resfriamento.
id ABRA-FT-1_aecade8bd995a4a953b2c700baa4f766
oai_identifier_str oai:scielo:S1413-35552007000100010
network_acronym_str ABRA-FT-1
network_name_str Brazilian Journal of Physical Therapy
repository_id_str
spelling Influência do resfriamento e do aquecimento local na flexibilidade dos músculos isquiotibiaisFlexibilidade muscularalongamentocrioterapiaaquecimentoisquiotibiaisOBJETIVO: O propósito deste estudo foi analisar os efeitos do resfriamento e do aquecimento sobre a flexibilidade dos músculos isquiotibiais, observando os efeitos agudos e crônicos. MÉTODOS: Quarenta voluntários foram aleatoriamente incluídos em um dos quatro grupos (n=10): 1) grupo controle; 2) grupo alongamento (técnica sustentar-relaxar) para os músculos isquiotibiais, por duas semanas consecutivas; 3) grupo alongamento precedido da aplicação de crioterapia (25 minutos) na região posterior da coxa e 4) grupo alongamento precedido de aquecimento com diatermia por ondas curtas (25 minutos). A avaliação da flexibilidade muscular foi realizada através de uma prancha acoplada a um sistema de goniometria, especialmente preparada para avaliar o ângulo extensor do joelho. RESULTADOS: Os três grupos experimentais aumentaram significativamente a ADM em relação ao grupo controle. Os ganhos médios diários, considerados efeitos agudos, mostraram diferenças significativas em favor do grupo submetido ao resfriamento, quando comparado aos demais (aumento de 2,6 ± 0,9°, 4,3 ± 1,5° e 2,4 ± 0,7° para os grupos 2, 3 e 4, respectivamente, p= 0,008). Em relação aos efeitos crônicos, não foi observada diferença significativa entre os três grupos experimentais, embora todos diferiram do controle (aumento de 1,5 ± 0,5°, 11,1 ± 6,1°, 14,4 ± 5,4° e 14,4 ± 6,2°, para os grupos 1, 2, 3 e 4, respectivamente). CONCLUSÕES: Sessões de alongamento, aplicadas diariamente, aumentaram significativamente a flexibilidade dos músculos isquiotibiais. Os efeitos agudos foram maiores no grupo submetido ao resfriamento, quando comparado aos grupos somente alongado ou aquecido. Os efeitos crônicos não foram influenciados pelo aquecimento nem pelo resfriamento.Associação Brasileira de Pesquisa e Pós-Graduação em Fisioterapia 2007-02-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-35552007000100010Brazilian Journal of Physical Therapy v.11 n.1 2007reponame:Brazilian Journal of Physical Therapyinstname:Associação Brasileira de Pesquisa e Pós-Graduação em Fisioterapia (ABRAPG-FT)instacron:ABRAPG-FT10.1590/S1413-35552007000100010info:eu-repo/semantics/openAccessBrasileiro,JSFaria,AFQueiroz,LLpor2007-03-23T00:00:00Zoai:scielo:S1413-35552007000100010Revistahttps://www.scielo.br/j/rbfis/https://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpcontato@rbf-bjpt.org.br||contato@rbf-bjpt.org.br1809-92461413-3555opendoar:2007-03-23T00:00Brazilian Journal of Physical Therapy - Associação Brasileira de Pesquisa e Pós-Graduação em Fisioterapia (ABRAPG-FT)false
dc.title.none.fl_str_mv Influência do resfriamento e do aquecimento local na flexibilidade dos músculos isquiotibiais
title Influência do resfriamento e do aquecimento local na flexibilidade dos músculos isquiotibiais
spellingShingle Influência do resfriamento e do aquecimento local na flexibilidade dos músculos isquiotibiais
Brasileiro,JS
Flexibilidade muscular
alongamento
crioterapia
aquecimento
isquiotibiais
title_short Influência do resfriamento e do aquecimento local na flexibilidade dos músculos isquiotibiais
title_full Influência do resfriamento e do aquecimento local na flexibilidade dos músculos isquiotibiais
title_fullStr Influência do resfriamento e do aquecimento local na flexibilidade dos músculos isquiotibiais
title_full_unstemmed Influência do resfriamento e do aquecimento local na flexibilidade dos músculos isquiotibiais
title_sort Influência do resfriamento e do aquecimento local na flexibilidade dos músculos isquiotibiais
author Brasileiro,JS
author_facet Brasileiro,JS
Faria,AF
Queiroz,LL
author_role author
author2 Faria,AF
Queiroz,LL
author2_role author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Brasileiro,JS
Faria,AF
Queiroz,LL
dc.subject.por.fl_str_mv Flexibilidade muscular
alongamento
crioterapia
aquecimento
isquiotibiais
topic Flexibilidade muscular
alongamento
crioterapia
aquecimento
isquiotibiais
description OBJETIVO: O propósito deste estudo foi analisar os efeitos do resfriamento e do aquecimento sobre a flexibilidade dos músculos isquiotibiais, observando os efeitos agudos e crônicos. MÉTODOS: Quarenta voluntários foram aleatoriamente incluídos em um dos quatro grupos (n=10): 1) grupo controle; 2) grupo alongamento (técnica sustentar-relaxar) para os músculos isquiotibiais, por duas semanas consecutivas; 3) grupo alongamento precedido da aplicação de crioterapia (25 minutos) na região posterior da coxa e 4) grupo alongamento precedido de aquecimento com diatermia por ondas curtas (25 minutos). A avaliação da flexibilidade muscular foi realizada através de uma prancha acoplada a um sistema de goniometria, especialmente preparada para avaliar o ângulo extensor do joelho. RESULTADOS: Os três grupos experimentais aumentaram significativamente a ADM em relação ao grupo controle. Os ganhos médios diários, considerados efeitos agudos, mostraram diferenças significativas em favor do grupo submetido ao resfriamento, quando comparado aos demais (aumento de 2,6 ± 0,9°, 4,3 ± 1,5° e 2,4 ± 0,7° para os grupos 2, 3 e 4, respectivamente, p= 0,008). Em relação aos efeitos crônicos, não foi observada diferença significativa entre os três grupos experimentais, embora todos diferiram do controle (aumento de 1,5 ± 0,5°, 11,1 ± 6,1°, 14,4 ± 5,4° e 14,4 ± 6,2°, para os grupos 1, 2, 3 e 4, respectivamente). CONCLUSÕES: Sessões de alongamento, aplicadas diariamente, aumentaram significativamente a flexibilidade dos músculos isquiotibiais. Os efeitos agudos foram maiores no grupo submetido ao resfriamento, quando comparado aos grupos somente alongado ou aquecido. Os efeitos crônicos não foram influenciados pelo aquecimento nem pelo resfriamento.
publishDate 2007
dc.date.none.fl_str_mv 2007-02-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-35552007000100010
url http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-35552007000100010
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv 10.1590/S1413-35552007000100010
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv text/html
dc.publisher.none.fl_str_mv Associação Brasileira de Pesquisa e Pós-Graduação em Fisioterapia
publisher.none.fl_str_mv Associação Brasileira de Pesquisa e Pós-Graduação em Fisioterapia
dc.source.none.fl_str_mv Brazilian Journal of Physical Therapy v.11 n.1 2007
reponame:Brazilian Journal of Physical Therapy
instname:Associação Brasileira de Pesquisa e Pós-Graduação em Fisioterapia (ABRAPG-FT)
instacron:ABRAPG-FT
instname_str Associação Brasileira de Pesquisa e Pós-Graduação em Fisioterapia (ABRAPG-FT)
instacron_str ABRAPG-FT
institution ABRAPG-FT
reponame_str Brazilian Journal of Physical Therapy
collection Brazilian Journal of Physical Therapy
repository.name.fl_str_mv Brazilian Journal of Physical Therapy - Associação Brasileira de Pesquisa e Pós-Graduação em Fisioterapia (ABRAPG-FT)
repository.mail.fl_str_mv contato@rbf-bjpt.org.br||contato@rbf-bjpt.org.br
_version_ 1754575946672766976