Estado nutricional de crianças em amamentação exclusiva prolongada no Estado de Pernambuco
Main Author: | |
---|---|
Publication Date: | 2019 |
Other Authors: | , , , , |
Format: | Article |
Language: | por |
Source: | Revista brasileira de epidemiologia (Online) |
Download full: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-790X2019000100408 |
Summary: | RESUMO: Introdução: O aleitamento materno exclusivo (AME), após o sexto mês de vida, como fonte alimentar única não é recomendado. Acredita-se que não é possível suprir às necessidades calórico proteicas, de ferro e vitaminas sem a devida complementação alimentar. Objetivo: Comparar a situação nutricional de crianças com AME por mais de seis mesesversuscrianças com outras práticas de amamentação. Método: Estudo transversal/exploratório com685 crianças (39 em AME > 6meses e 646com outras práticas de amamentação). Situações de déficit antropométrico foram consideradas por valores < - 2 no escore Z, anemia avaliada por hemoglobina (Hb) < 11 g/dL e níveis deficientes/baixos de vitamina A por retinol sérico < 1,05 µmol/L. Resultados: Nãoocorreram déficitsnas relações de peso/altura, peso/idade e índice de massa corporal (IMC) no grupo de crianças em AME > 6meses, enquanto no grupo de comparação esse índice foi de aproximadamente 0,5%. O déficit na relação altura/idade foi de aproximadamente 2,6% nos dois grupos. Na relação peso/altura e no IMC, os resultados variaram de 28,7 a 31,9% para excesso de peso no grupo de comparação. As médias de Hb, retinol sérico, peso e altura foram similares nos grupos. Discussão: A baixa prevalência (≤ 0,6%) de desnutrição energético proteica (DEP) nos dois grupos representa um achado, surpreendentemente, abaixo dos valores encontrados em população de referência de normalidade internacional, padrão da Organização Mundial da Saúde (OMS). Conclusão: As crianças que se mantiveram em AME após seis meses apresentaram situação nutricional equivalente àquelas com outras práticas de amamentação. |
id |
ABRASCO-1_15ba8eb4f21f1ed28fb0a5b058030a55 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:scielo:S1415-790X2019000100408 |
network_acronym_str |
ABRASCO-1 |
network_name_str |
Revista brasileira de epidemiologia (Online) |
repository_id_str |
|
spelling |
Estado nutricional de crianças em amamentação exclusiva prolongada no Estado de PernambucomaternoLeite maternoSaúde materno-infantilNutrição infantilRESUMO: Introdução: O aleitamento materno exclusivo (AME), após o sexto mês de vida, como fonte alimentar única não é recomendado. Acredita-se que não é possível suprir às necessidades calórico proteicas, de ferro e vitaminas sem a devida complementação alimentar. Objetivo: Comparar a situação nutricional de crianças com AME por mais de seis mesesversuscrianças com outras práticas de amamentação. Método: Estudo transversal/exploratório com685 crianças (39 em AME > 6meses e 646com outras práticas de amamentação). Situações de déficit antropométrico foram consideradas por valores < - 2 no escore Z, anemia avaliada por hemoglobina (Hb) < 11 g/dL e níveis deficientes/baixos de vitamina A por retinol sérico < 1,05 µmol/L. Resultados: Nãoocorreram déficitsnas relações de peso/altura, peso/idade e índice de massa corporal (IMC) no grupo de crianças em AME > 6meses, enquanto no grupo de comparação esse índice foi de aproximadamente 0,5%. O déficit na relação altura/idade foi de aproximadamente 2,6% nos dois grupos. Na relação peso/altura e no IMC, os resultados variaram de 28,7 a 31,9% para excesso de peso no grupo de comparação. As médias de Hb, retinol sérico, peso e altura foram similares nos grupos. Discussão: A baixa prevalência (≤ 0,6%) de desnutrição energético proteica (DEP) nos dois grupos representa um achado, surpreendentemente, abaixo dos valores encontrados em população de referência de normalidade internacional, padrão da Organização Mundial da Saúde (OMS). Conclusão: As crianças que se mantiveram em AME após seis meses apresentaram situação nutricional equivalente àquelas com outras práticas de amamentação.Associação Brasileira de Saúde Coletiva2019-01-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-790X2019000100408Revista Brasileira de Epidemiologia v.22 2019reponame:Revista brasileira de epidemiologia (Online)instname:Associação Brasileira de Saúde Coletiva (ABRASCO)instacron:ABRASCO10.1590/1980-549720190007info:eu-repo/semantics/openAccessAzevedo,Pedro Tadeu Álvares Costa Caminha deCaminha,Maria de Fátima CostaCruz,Rachel de Sá Barreto Luna CallouSilva,Suzana Lins daPaula,Weslla Karla Albuquerque Silva deBatista Filho,Malaquiaspor2019-10-04T00:00:00Zoai:scielo:S1415-790X2019000100408Revistahttp://www.scielo.br/rbepidhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||revbrepi@usp.br1980-54971415-790Xopendoar:2019-10-04T00:00Revista brasileira de epidemiologia (Online) - Associação Brasileira de Saúde Coletiva (ABRASCO)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Estado nutricional de crianças em amamentação exclusiva prolongada no Estado de Pernambuco |
title |
Estado nutricional de crianças em amamentação exclusiva prolongada no Estado de Pernambuco |
spellingShingle |
Estado nutricional de crianças em amamentação exclusiva prolongada no Estado de Pernambuco Azevedo,Pedro Tadeu Álvares Costa Caminha de materno Leite materno Saúde materno-infantil Nutrição infantil |
title_short |
Estado nutricional de crianças em amamentação exclusiva prolongada no Estado de Pernambuco |
title_full |
Estado nutricional de crianças em amamentação exclusiva prolongada no Estado de Pernambuco |
title_fullStr |
Estado nutricional de crianças em amamentação exclusiva prolongada no Estado de Pernambuco |
title_full_unstemmed |
Estado nutricional de crianças em amamentação exclusiva prolongada no Estado de Pernambuco |
title_sort |
Estado nutricional de crianças em amamentação exclusiva prolongada no Estado de Pernambuco |
author |
Azevedo,Pedro Tadeu Álvares Costa Caminha de |
author_facet |
Azevedo,Pedro Tadeu Álvares Costa Caminha de Caminha,Maria de Fátima Costa Cruz,Rachel de Sá Barreto Luna Callou Silva,Suzana Lins da Paula,Weslla Karla Albuquerque Silva de Batista Filho,Malaquias |
author_role |
author |
author2 |
Caminha,Maria de Fátima Costa Cruz,Rachel de Sá Barreto Luna Callou Silva,Suzana Lins da Paula,Weslla Karla Albuquerque Silva de Batista Filho,Malaquias |
author2_role |
author author author author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Azevedo,Pedro Tadeu Álvares Costa Caminha de Caminha,Maria de Fátima Costa Cruz,Rachel de Sá Barreto Luna Callou Silva,Suzana Lins da Paula,Weslla Karla Albuquerque Silva de Batista Filho,Malaquias |
dc.subject.por.fl_str_mv |
materno Leite materno Saúde materno-infantil Nutrição infantil |
topic |
materno Leite materno Saúde materno-infantil Nutrição infantil |
description |
RESUMO: Introdução: O aleitamento materno exclusivo (AME), após o sexto mês de vida, como fonte alimentar única não é recomendado. Acredita-se que não é possível suprir às necessidades calórico proteicas, de ferro e vitaminas sem a devida complementação alimentar. Objetivo: Comparar a situação nutricional de crianças com AME por mais de seis mesesversuscrianças com outras práticas de amamentação. Método: Estudo transversal/exploratório com685 crianças (39 em AME > 6meses e 646com outras práticas de amamentação). Situações de déficit antropométrico foram consideradas por valores < - 2 no escore Z, anemia avaliada por hemoglobina (Hb) < 11 g/dL e níveis deficientes/baixos de vitamina A por retinol sérico < 1,05 µmol/L. Resultados: Nãoocorreram déficitsnas relações de peso/altura, peso/idade e índice de massa corporal (IMC) no grupo de crianças em AME > 6meses, enquanto no grupo de comparação esse índice foi de aproximadamente 0,5%. O déficit na relação altura/idade foi de aproximadamente 2,6% nos dois grupos. Na relação peso/altura e no IMC, os resultados variaram de 28,7 a 31,9% para excesso de peso no grupo de comparação. As médias de Hb, retinol sérico, peso e altura foram similares nos grupos. Discussão: A baixa prevalência (≤ 0,6%) de desnutrição energético proteica (DEP) nos dois grupos representa um achado, surpreendentemente, abaixo dos valores encontrados em população de referência de normalidade internacional, padrão da Organização Mundial da Saúde (OMS). Conclusão: As crianças que se mantiveram em AME após seis meses apresentaram situação nutricional equivalente àquelas com outras práticas de amamentação. |
publishDate |
2019 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2019-01-01 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-790X2019000100408 |
url |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-790X2019000100408 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
10.1590/1980-549720190007 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
text/html |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Associação Brasileira de Saúde Coletiva |
publisher.none.fl_str_mv |
Associação Brasileira de Saúde Coletiva |
dc.source.none.fl_str_mv |
Revista Brasileira de Epidemiologia v.22 2019 reponame:Revista brasileira de epidemiologia (Online) instname:Associação Brasileira de Saúde Coletiva (ABRASCO) instacron:ABRASCO |
instname_str |
Associação Brasileira de Saúde Coletiva (ABRASCO) |
instacron_str |
ABRASCO |
institution |
ABRASCO |
reponame_str |
Revista brasileira de epidemiologia (Online) |
collection |
Revista brasileira de epidemiologia (Online) |
repository.name.fl_str_mv |
Revista brasileira de epidemiologia (Online) - Associação Brasileira de Saúde Coletiva (ABRASCO) |
repository.mail.fl_str_mv |
||revbrepi@usp.br |
_version_ |
1754212955784740864 |