Perfil nutricional de crianças no estado do Maranhão
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista brasileira de epidemiologia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-790X2019000100402 |
Resumo: | RESUMO: Introdução: O combate à má nutrição está entre os maiores desafios de saúde e precisa ser norteado conforme a realidade de cada região. Estudos que avaliem o estado nutricional são imprescindíveis para embasar intervenções, principalmente em crianças. Objetivo: Analisar o perfil epidemiológico nutricional de crianças menores de cinco anos atendidas pela Estratégia Saúde da Família (ESF) no Maranhão. Método: Estudo transversal com crianças de 6 a 59 meses, de uma amostra do tipo probabilística e estratificada, representativa para o estado. Foram coletadas, por entrevistas, as variáveis “idade da criança”, “sexo”, “situação do domicílio” e “classificação de Insegurança Alimentar” (Escala Brasileira de Insegurança Alimentar). Foi realizado o cálculo dos valores de escore z (Z) de estatura para a idade, peso para a estatura e índice de massa corpórea (IMC) para a idade. Oestado nutricional foi classificado segundo as normas do Ministério da Saúde. Para a análise dos dados foram utilizados métodos estatísticos de correlação. Resultados: Das 956 crianças, 9,6% apresentaram estatura baixa ou muito baixa. Segundo o Z de IMC, o excesso de peso foi observado em 23,2% das crianças. As crianças da zona rural têm média Z de estatura e de IMC menor. No total, 70,4% das crianças apresentaram situação de insegurança alimentar, com correlação inversa com a estatura (r: -0,15; p < 0,0001) e sem correlação com o Z de IMC (r: -0,05; p = 0,09). Conclusão: A desnutrição crônica ainda pode ser considerada um problema de saúde pública no Maranhão, a despeito da transição nutricional que já ocorre nessas famílias. |
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