Fatores associados à adesão e à persistência na hormonioterapia em mulheres com câncer de mama
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Data de Publicação: | 2017 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista brasileira de epidemiologia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-790X2017000400636 |
Resumo: | RESUMO: Introdução: A hormonioterapia no câncer de mama é fundamental para a transição do tratamento ativo aos cuidados de sobrevivência, pois melhora significativamente os resultados de sobrevida em longo prazo, além de propiciar melhor qualidade de vida e reduzir os custos de hospitalização. Porém, para atingir resultados desejáveis, são importantes a adesão e a persistência no tratamento recomendado. Metodologia: Estudo de coorte retrospectivo com 182 mulheres em tratamento hormonal identificadas em unidade oncológica de alta complexidade da Região Sudeste do Brasil e acompanhadas até 2014. Foram realizadas análise bivariada, para investigar os fatores associados à adesão, e regressão multivariada de Cox, para identificar variáveis associadas à descontinuidade do tratamento ao longo do tempo. Resultados: A adesão geral foi de 85,2% e a persistência, de 45,4% após 5 anos. Não foi encontrada associação entre as variáveis independentes estudadas e a adesão. Mulheres com estadiamento avançado (hazard ratio - HR = 2,24; intervalo de confiança de 95% - IC95% 1,45 - 3,45), que não realizaram cirurgia (HR = 3,46; IC95% 2,00 - 5,97) e com 3 ou mais internações hospitalares (HR = 6,06; IC95% 2,53 - 14,54) exibiram maior risco de descontinuidade. Discussão: As variáveis associadas à persistência refletem a relação entre a maior gravidade da doença e a interrupção do tratamento hormonal adjuvante. Conclusão: Apesar da alta adesão, observa-se aumento progressivo do número de pacientes que não persistem no tratamento, devido a características relacionadas à gravidade da doença, contribuindo para uma resposta terapêutica inadequada. |
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Fatores associados à adesão e à persistência na hormonioterapia em mulheres com câncer de mamaNeoplasias da mamaAntineoplásicos hormonaisAdesão à medicaçãoPacientes desistentes do tratamentoFatores de riscoTratamento farmacológicoRESUMO: Introdução: A hormonioterapia no câncer de mama é fundamental para a transição do tratamento ativo aos cuidados de sobrevivência, pois melhora significativamente os resultados de sobrevida em longo prazo, além de propiciar melhor qualidade de vida e reduzir os custos de hospitalização. Porém, para atingir resultados desejáveis, são importantes a adesão e a persistência no tratamento recomendado. Metodologia: Estudo de coorte retrospectivo com 182 mulheres em tratamento hormonal identificadas em unidade oncológica de alta complexidade da Região Sudeste do Brasil e acompanhadas até 2014. Foram realizadas análise bivariada, para investigar os fatores associados à adesão, e regressão multivariada de Cox, para identificar variáveis associadas à descontinuidade do tratamento ao longo do tempo. Resultados: A adesão geral foi de 85,2% e a persistência, de 45,4% após 5 anos. Não foi encontrada associação entre as variáveis independentes estudadas e a adesão. Mulheres com estadiamento avançado (hazard ratio - HR = 2,24; intervalo de confiança de 95% - IC95% 1,45 - 3,45), que não realizaram cirurgia (HR = 3,46; IC95% 2,00 - 5,97) e com 3 ou mais internações hospitalares (HR = 6,06; IC95% 2,53 - 14,54) exibiram maior risco de descontinuidade. Discussão: As variáveis associadas à persistência refletem a relação entre a maior gravidade da doença e a interrupção do tratamento hormonal adjuvante. Conclusão: Apesar da alta adesão, observa-se aumento progressivo do número de pacientes que não persistem no tratamento, devido a características relacionadas à gravidade da doença, contribuindo para uma resposta terapêutica inadequada.Associação Brasileira de Saúde Coletiva2017-12-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-790X2017000400636Revista Brasileira de Epidemiologia v.20 n.4 2017reponame:Revista brasileira de epidemiologia (Online)instname:Associação Brasileira de Saúde Coletiva (ABRASCO)instacron:ABRASCO10.1590/1980-5497201700040007info:eu-repo/semantics/openAccessGuedes,Juliana Barroso RodriguesGuerra,Maximiliano RibeiroAlvim,Mariana MacedoLeite,Isabel Cristina Gonçalvespor2017-12-13T00:00:00Zoai:scielo:S1415-790X2017000400636Revistahttp://www.scielo.br/rbepidhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||revbrepi@usp.br1980-54971415-790Xopendoar:2017-12-13T00:00Revista brasileira de epidemiologia (Online) - Associação Brasileira de Saúde Coletiva (ABRASCO)false |
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