Perfil e processo da assistência prestada ao recém-nascido de risco no Sul do Brasil
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2011 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista brasileira de epidemiologia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-790X2011000200013 |
Resumo: | OBJETIVO: Caracterizar os recém-nascidos (RN) de risco e verificar o processo de assistência dispensado pelo Programa de Vigilância ao Recém-nascido de Risco do município de Maringá, PR. METODOLOGIA: Os dados foram coletados dos prontuários e das Fichas de Acompanhamento de uma amostragem estratificada composta por 505 RN de risco nascidos em 2007. As variáveis maternas, neonatais e assistenciais foram analisadas descritivamente utilizando o software Statistica 7.1. RESULTADOS: O Programa considerou somente os riscos biológicos como critério de inclusão, podendo os mesmos estar isolados (63,2%) ou associados entre si (36,8%). Sobre as mães, 71,5% eram adultas, 78,2% com escolaridade > 8 anos de estudo, 57,2% sem companheiro, 55,3% com ocupação não remunerada, 69,5% com > 6 consultas pré-natal, 87,3% de gravidez única e 65,4% realizaram parto cesáreo. Sobre os RN de risco, 51% eram masculinos, 50,3% com baixo peso ao nascer, 51,5% a termo, 95,8% sem anomalias congênitas e 90,3% com Apgar > 7 no 5º minuto. Sobre a assistência prestada às crianças de risco 69,5% foram acompanhadas pelo Programa, 71% dos prontuários foram localizados, 82,6% com nenhuma visita domiciliar, 8,9% receberam > 12 consultas médicas, 33,1% não receberam nenhuma orientação, 5,8% foram hospitalizados, 18,7% apresentaram > 12 pesagens, e 19,8% apresentaram registro de imunização completa. CONCLUSÃO: Faz-se necessário reorganizar a atenção básica que assegure a integralidade da assistência e à continuidade do acompanhamento do desenvolvimento e crescimento biopsicossocial da criança de risco. |
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