Acesso de primeiro contato na atenção primária: uma avaliação pela população masculina
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2020 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista brasileira de epidemiologia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-790X2020000100459 |
Resumo: | RESUMO: Introdução: A atenção primária é considerada como porta de entrada para os demais níveis de atenção ao cuidado, no entanto os homens buscam principalmente os serviços especializados ou de urgência sobretudo quando já se encontram com alguma afecção. Objetivo: Verificar como os usuários do sexo masculino avaliam o acesso de primeiro contato na atenção primária. Metodologia: Estudo transversal realizado em Campina Grande (PB), no período de outubro de 2016 a fevereiro de 2017, com 384 homens. Foram utilizados um formulário sociodemográfico e o Primary Care Assessment Tool (PCATool). Efetuaram-se os testes χ2, Fisher e razão de verossimilhança. Resultados: Verificou-se associação entre a utilização do serviço e a idade (p = 0,001), a renda (p = 0,036), o credo (p = 0,018) e o conhecimento da Política Nacional de Assistência Integral à Saúde do Homem (p = 0,007). Os componentes do acesso de primeiro contato (utilização e acessibilidade) obtiveram os escores 5,79 e 2,7, respectivamente, sendo esse atributo considerado pelos usuários como pouco orientado para atenção primária. A garantia da acessibilidade e do acolhimento na atenção primária é fundamental. O serviço deve se organizar para ter as capacidades de acolher e apresentar uma resposta positiva às demandas de saúde da população, além de ter resolutividade e disposição de vinculação do serviço com o usuário. Conclusão: Os usuários não percebem a atenção primária como porta de entrada do sistema de saúde, sendo necessários esforços para garantir o acesso de primeiro contato. |
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