Covid-19 no nordeste do Brasil: entre o lockdown e o relaxamento das medidas de distanciamento social

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Autor(a) principal: Ximenes,Ricardo Arraes de Alencar
Data de Publicação: 2021
Outros Autores: Albuquerque,Maria de Fatima Pessoa Militão de, Martelli,Celina Maria Turchi, Araújo,Thália Velho Barreto de, Miranda Filho,Demócrito de Barros, Souza,Wayner Vieira de, Ichihara,Maria Yury Travassos, Lira,Pedro Israel Cabral de, Kerr,Ligia Regina Franco Sansigolo, Aquino,Estela ML, Silva,Antônio Augusto Moura da, Almeida,Rosa Lívia Freitas de, Kendall,Carl, Pescarini,Julia M, Brandão Filho,Sinval Pinto, Almeida-Filho,Naomar, Oliveira,Juliane Fonseca de, Teles,Carlos, Jorge,Daniel Cardoso Pereira, Santana,Guilherme, Gabrielli,Ligia, Rodrigues,Moreno MS, Silva,Natanael Jesus da, Souza,Rafael Felipe da Silva, Silva,Vivian Alessandra Ferreira da, Barreto,Maurício Lima
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Ciência & Saúde Coletiva (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232021000401441
Resumo: Resumo Mesmo no período em que a pandemia de Covid-19 encontrava-se em crescimento no Nordeste do Brasil, iniciou-se a adoção de medidas de flexibilização do distanciamento social. O objetivo do estudo é o de avaliar a pertinência das propostas de flexibilização, tomando-se em conta a situação da pandemia em cada local e o momento em que foram adotadas. Tendo como referência as diretrizes da OMS, foram construídos e analisados indicadores operacionais para cada diretriz, no contexto da região Nordeste. Para análise do comportamento da epidemia, conforme indicadores selecionados, foram usadas técnicas de Joinpoint Trend Analysis, mapas de calor, razão de taxas e comparação da tendência temporal entre capitais e interior dos estados. O pico do crescimento semanal ocorreu em maio-julho/2020 (semanas epidemiológicas 19 a 31). Na maioria das capitais não se observou tendência decrescente simultânea do número de casos e óbitos nos 14 dias prévios à flexibilização. Em todos os estados o quantitativo de testes realizados foi insuficiente. Na semana epidemiológica 24 os percentuais estaduais de ocupação de leitos de UTI/Covid-19 foram próximos ou superiores 70%. A situação epidemiológica das nove capitais dos estados do Nordeste, no momento em que a decisão de flexibilização foi tomada, mostra que nenhuma delas atendia aos critérios e parâmetros recomendados pela OMS.
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