A instituição da microbiologia e a história da saúde pública no Brasil
Main Author: | |
---|---|
Publication Date: | 2000 |
Format: | Article |
Language: | por |
Source: | Ciência & Saúde Coletiva (Online) |
Download full: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232000000200005 |
Summary: | Este artigo analisa a instituição da microbiologia e suas conseqüências para a saúde pública brasileira durante o último quarto do século XIX e o começo do atual. O autor examina o trabalho realizado pela Escola Tropicalista Baiana, a trajetória de outra geração de médicos que, no Rio de Janeiro e em São Paulo, investigaram a febre amarela e outras doenças à luz da teoria dos germes, procurando descobrir tanto o seu micróbio específico como imunobiológicos e tratamentos eficazes. O artigo examina também a transição da problemática etiológica para a do meio de transmissão da febre amarela e da malária, correlacionando-as com o amadurecimento do pasteurianismo e da Medicina Tropical. A adoção da teoria de Finlay no Brasil e as campanhas sanitárias bem-sucedidas que Oswaldo Cruz empreendeu no Rio de Janeiro, enquanto a cidade era remodelada de acordo com o molde "haussmaniano", inauguram um nova era em que o Instituto Oswaldo Cruz e outras instituições biomédicas logram desenvolver dinâmicos programas de pesquisa em estreita sintonia com a bacteriologia e medicina tropical européia e norte-americana. |
id |
ABRASCO-2_59b5b4855d84b4eb988d2626e808f5a6 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:scielo:S1413-81232000000200005 |
network_acronym_str |
ABRASCO-2 |
network_name_str |
Ciência & Saúde Coletiva (Online) |
repository_id_str |
|
spelling |
A instituição da microbiologia e a história da saúde pública no BrasilBacteriologiaMedicina TropicalFebre AmarelaHistória da Saúde PúblicaInstituto Oswaldo CruzEste artigo analisa a instituição da microbiologia e suas conseqüências para a saúde pública brasileira durante o último quarto do século XIX e o começo do atual. O autor examina o trabalho realizado pela Escola Tropicalista Baiana, a trajetória de outra geração de médicos que, no Rio de Janeiro e em São Paulo, investigaram a febre amarela e outras doenças à luz da teoria dos germes, procurando descobrir tanto o seu micróbio específico como imunobiológicos e tratamentos eficazes. O artigo examina também a transição da problemática etiológica para a do meio de transmissão da febre amarela e da malária, correlacionando-as com o amadurecimento do pasteurianismo e da Medicina Tropical. A adoção da teoria de Finlay no Brasil e as campanhas sanitárias bem-sucedidas que Oswaldo Cruz empreendeu no Rio de Janeiro, enquanto a cidade era remodelada de acordo com o molde "haussmaniano", inauguram um nova era em que o Instituto Oswaldo Cruz e outras instituições biomédicas logram desenvolver dinâmicos programas de pesquisa em estreita sintonia com a bacteriologia e medicina tropical européia e norte-americana.ABRASCO - Associação Brasileira de Saúde Coletiva2000-01-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232000000200005Ciência & Saúde Coletiva v.5 n.2 2000reponame:Ciência & Saúde Coletiva (Online)instname:Associação Brasileira de Saúde Coletiva (ABRASCO)instacron:ABRASCO10.1590/S1413-81232000000200005info:eu-repo/semantics/openAccessBenchimol,Jaime Larrypor2007-07-19T00:00:00Zoai:scielo:S1413-81232000000200005Revistahttp://www.cienciaesaudecoletiva.com.brhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||cienciasaudecoletiva@fiocruz.br1678-45611413-8123opendoar:2007-07-19T00:00Ciência & Saúde Coletiva (Online) - Associação Brasileira de Saúde Coletiva (ABRASCO)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
A instituição da microbiologia e a história da saúde pública no Brasil |
title |
A instituição da microbiologia e a história da saúde pública no Brasil |
spellingShingle |
A instituição da microbiologia e a história da saúde pública no Brasil Benchimol,Jaime Larry Bacteriologia Medicina Tropical Febre Amarela História da Saúde Pública Instituto Oswaldo Cruz |
title_short |
A instituição da microbiologia e a história da saúde pública no Brasil |
title_full |
A instituição da microbiologia e a história da saúde pública no Brasil |
title_fullStr |
A instituição da microbiologia e a história da saúde pública no Brasil |
title_full_unstemmed |
A instituição da microbiologia e a história da saúde pública no Brasil |
title_sort |
A instituição da microbiologia e a história da saúde pública no Brasil |
author |
Benchimol,Jaime Larry |
author_facet |
Benchimol,Jaime Larry |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Benchimol,Jaime Larry |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Bacteriologia Medicina Tropical Febre Amarela História da Saúde Pública Instituto Oswaldo Cruz |
topic |
Bacteriologia Medicina Tropical Febre Amarela História da Saúde Pública Instituto Oswaldo Cruz |
description |
Este artigo analisa a instituição da microbiologia e suas conseqüências para a saúde pública brasileira durante o último quarto do século XIX e o começo do atual. O autor examina o trabalho realizado pela Escola Tropicalista Baiana, a trajetória de outra geração de médicos que, no Rio de Janeiro e em São Paulo, investigaram a febre amarela e outras doenças à luz da teoria dos germes, procurando descobrir tanto o seu micróbio específico como imunobiológicos e tratamentos eficazes. O artigo examina também a transição da problemática etiológica para a do meio de transmissão da febre amarela e da malária, correlacionando-as com o amadurecimento do pasteurianismo e da Medicina Tropical. A adoção da teoria de Finlay no Brasil e as campanhas sanitárias bem-sucedidas que Oswaldo Cruz empreendeu no Rio de Janeiro, enquanto a cidade era remodelada de acordo com o molde "haussmaniano", inauguram um nova era em que o Instituto Oswaldo Cruz e outras instituições biomédicas logram desenvolver dinâmicos programas de pesquisa em estreita sintonia com a bacteriologia e medicina tropical européia e norte-americana. |
publishDate |
2000 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2000-01-01 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232000000200005 |
url |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232000000200005 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
10.1590/S1413-81232000000200005 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
text/html |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
ABRASCO - Associação Brasileira de Saúde Coletiva |
publisher.none.fl_str_mv |
ABRASCO - Associação Brasileira de Saúde Coletiva |
dc.source.none.fl_str_mv |
Ciência & Saúde Coletiva v.5 n.2 2000 reponame:Ciência & Saúde Coletiva (Online) instname:Associação Brasileira de Saúde Coletiva (ABRASCO) instacron:ABRASCO |
instname_str |
Associação Brasileira de Saúde Coletiva (ABRASCO) |
instacron_str |
ABRASCO |
institution |
ABRASCO |
reponame_str |
Ciência & Saúde Coletiva (Online) |
collection |
Ciência & Saúde Coletiva (Online) |
repository.name.fl_str_mv |
Ciência & Saúde Coletiva (Online) - Associação Brasileira de Saúde Coletiva (ABRASCO) |
repository.mail.fl_str_mv |
||cienciasaudecoletiva@fiocruz.br |
_version_ |
1754213023648579584 |