Suicídio e trabalho em metrópoles brasileiras: um estudo ecológico

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ceccon,Roger Flores
Data de Publicação: 2014
Outros Autores: Meneghel,Stela Nazareth, Tavares,Juliana Petri, Lautert,Liana
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Ciência & Saúde Coletiva (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232014000702225
Resumo: O objetivo deste estudo foi relacionar a mortalidade por suicídio com indicadores de saúde e trabalho em seis metrópoles brasileiras: Porto Alegre, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro e São Paulo. Estudo ecológico, cujo desfecho é o coeficiente de mortalidade por suicídio na série histórica de 2002 a 2010, e as variáveis independentes são os indicadores de atividade laboral e de sofrimento mental. Realizou-se associação estatística por meio do teste de Correlação de Pearson e as variáveis associadas ao suicídio (p < 0,05) foram incluídas em um modelo de regressão linear multivariada. A mortalidade por suicídio foi maior em Porto Alegre, seguida de São Paulo, e a tendência do fenômeno foi ascendente (p = 0,03). Observou-se que a população economicamente ativa e ocupada permaneceu no modelo final de regressão na cidade de São Paulo. A associação entre mortalidade por suicídio e variáveis laborais sugere que o trabalho no contexto de precarização piora a qualidade de vida da população trabalhadora, implica em sofrimento físico e mental e aumenta o risco de autoagressão.
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