Significado da morte para médicos frente à situação de terminalidade de pacientes submetidos ao Transplante de Medula Óssea
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Data de Publicação: | 2013 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Ciência & Saúde Coletiva (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232013000900017 |
Resumo: | Este estudo teve como objetivo investigar o significado da morte para médicos que atuam com pacientes em condição crítica no contexto do Transplante de Medula Óssea (TMO). A pesquisa foi fundamentada no enfoque metodológico qualitativo e no estudo de caso coletivo, e utilizou o referencial teórico da psicodinâmica do trabalho. Participaram os cinco médicos vinculados a uma Unidade de TMO de um hospital universitário do interior paulista. Aplicou-se um roteiro semiestruturado, que abordava as vivências pessoais, acadêmicas e profissionais suscitadas pela situação de terminalidade. Os dados foram sistematizados nas categorias: "Trabalho e identidade profissional: a peleja do médico contra a morte" e "Vocação e formação médica: tudo começa em casa". Os resultados mostram que, no âmbito médico-hospitalar, a morte é quase sempre reduzida à racionalidade tecnicista e por isso deve ser combatida a qualquer custo. As significações atribuídas à morte são ancoradas nos valores da sociedade contemporânea e subjetivadas nos percursos e percalços enfrentados pelo médico ao longo de sua história de vida e na formação acadêmica, que influenciam o modo como os profissionais vivenciam o processo do morrer dos pacientes. |
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Significado da morte para médicos frente à situação de terminalidade de pacientes submetidos ao Transplante de Medula ÓsseaAtitude frente à morteCorpo clínico hospitalarRelações médico-pacienteCuidados paliativos na terminalidade da vidaTransplante de medula ósseaLutoEste estudo teve como objetivo investigar o significado da morte para médicos que atuam com pacientes em condição crítica no contexto do Transplante de Medula Óssea (TMO). A pesquisa foi fundamentada no enfoque metodológico qualitativo e no estudo de caso coletivo, e utilizou o referencial teórico da psicodinâmica do trabalho. Participaram os cinco médicos vinculados a uma Unidade de TMO de um hospital universitário do interior paulista. Aplicou-se um roteiro semiestruturado, que abordava as vivências pessoais, acadêmicas e profissionais suscitadas pela situação de terminalidade. Os dados foram sistematizados nas categorias: "Trabalho e identidade profissional: a peleja do médico contra a morte" e "Vocação e formação médica: tudo começa em casa". Os resultados mostram que, no âmbito médico-hospitalar, a morte é quase sempre reduzida à racionalidade tecnicista e por isso deve ser combatida a qualquer custo. As significações atribuídas à morte são ancoradas nos valores da sociedade contemporânea e subjetivadas nos percursos e percalços enfrentados pelo médico ao longo de sua história de vida e na formação acadêmica, que influenciam o modo como os profissionais vivenciam o processo do morrer dos pacientes.ABRASCO - Associação Brasileira de Saúde Coletiva2013-09-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232013000900017Ciência & Saúde Coletiva v.18 n.9 2013reponame:Ciência & Saúde Coletiva (Online)instname:Associação Brasileira de Saúde Coletiva (ABRASCO)instacron:ABRASCO10.1590/S1413-81232013000900017info:eu-repo/semantics/openAccessSantos,Manoel Antônio dosAoki,Fernanda Cristina de Oliveira SantosOliveira-Cardoso,Érika Arantes depor2015-07-15T00:00:00Zoai:scielo:S1413-81232013000900017Revistahttp://www.cienciaesaudecoletiva.com.brhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||cienciasaudecoletiva@fiocruz.br1678-45611413-8123opendoar:2015-07-15T00:00Ciência & Saúde Coletiva (Online) - Associação Brasileira de Saúde Coletiva (ABRASCO)false |
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