A auto-organização da vida como pressuposto para a compreensão da morte infantil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Oliveira,Helena de
Data de Publicação: 2001
Outros Autores: Minayo,Maria Cecília de Souza
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Ciência & Saúde Coletiva (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232001000100012
Resumo: Indicador de saúde tradicionalmente valorizado e reconhecido, a mortalidade infantil é ainda um desafio para os governos e instituições nacionais e internacionais interessadas/envolvidas na luta pelo seu declínio. Suas causas estão ligadas basicamente às pneumonias e às gastroenterites; patologias que têm seu círculo vicioso agravado e/ou desencadeado pela desnutrição. Em busca de uma abordagem menos biológica, e no fundo de intervenções mais efetivas e eficazes, os estudos mais recentes têm sido direcionados aos fatores socioeconômicos que aumentariam o risco de doença e de morte no primeiro ano de vida. Classe social, escolaridade materna, saneamento básico e renda familiar são algumas das variáveis às quais se atribui esse risco diferenciado. Um instigante questionamento, entretanto, persiste: considerando famílias da mesma classe social, renda familiar e escolaridade materna, por exemplo, por que em algumas morrem crianças pequenas e em outras não? Esse questionamento inspirou este artigo que, a partir da teoria da auto-organização, busca contribuir para o elucidamento dos complexos mecanismos envolvidos na morte de crianças no primeiro ano de vida. Parte-se do pressuposto de que a dinâmica familiar, compreendida dentro do conceito de auto-organização, cria as condições para esse aumentado risco de mortalidade infantil.
id ABRASCO-2_df4f1776ffd578dd1077fb3a6749fc7d
oai_identifier_str oai:scielo:S1413-81232001000100012
network_acronym_str ABRASCO-2
network_name_str Ciência & Saúde Coletiva (Online)
repository_id_str
spelling A auto-organização da vida como pressuposto para a compreensão da morte infantilMortalidade infantilFamíliasCriançasFatores de riscoIndicador de saúde tradicionalmente valorizado e reconhecido, a mortalidade infantil é ainda um desafio para os governos e instituições nacionais e internacionais interessadas/envolvidas na luta pelo seu declínio. Suas causas estão ligadas basicamente às pneumonias e às gastroenterites; patologias que têm seu círculo vicioso agravado e/ou desencadeado pela desnutrição. Em busca de uma abordagem menos biológica, e no fundo de intervenções mais efetivas e eficazes, os estudos mais recentes têm sido direcionados aos fatores socioeconômicos que aumentariam o risco de doença e de morte no primeiro ano de vida. Classe social, escolaridade materna, saneamento básico e renda familiar são algumas das variáveis às quais se atribui esse risco diferenciado. Um instigante questionamento, entretanto, persiste: considerando famílias da mesma classe social, renda familiar e escolaridade materna, por exemplo, por que em algumas morrem crianças pequenas e em outras não? Esse questionamento inspirou este artigo que, a partir da teoria da auto-organização, busca contribuir para o elucidamento dos complexos mecanismos envolvidos na morte de crianças no primeiro ano de vida. Parte-se do pressuposto de que a dinâmica familiar, compreendida dentro do conceito de auto-organização, cria as condições para esse aumentado risco de mortalidade infantil.ABRASCO - Associação Brasileira de Saúde Coletiva2001-01-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232001000100012Ciência & Saúde Coletiva v.6 n.1 2001reponame:Ciência & Saúde Coletiva (Online)instname:Associação Brasileira de Saúde Coletiva (ABRASCO)instacron:ABRASCO10.1590/S1413-81232001000100012info:eu-repo/semantics/openAccessOliveira,Helena deMinayo,Maria Cecília de Souzapor2007-07-17T00:00:00Zoai:scielo:S1413-81232001000100012Revistahttp://www.cienciaesaudecoletiva.com.brhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||cienciasaudecoletiva@fiocruz.br1678-45611413-8123opendoar:2007-07-17T00:00Ciência & Saúde Coletiva (Online) - Associação Brasileira de Saúde Coletiva (ABRASCO)false
dc.title.none.fl_str_mv A auto-organização da vida como pressuposto para a compreensão da morte infantil
title A auto-organização da vida como pressuposto para a compreensão da morte infantil
spellingShingle A auto-organização da vida como pressuposto para a compreensão da morte infantil
Oliveira,Helena de
Mortalidade infantil
Famílias
Crianças
Fatores de risco
title_short A auto-organização da vida como pressuposto para a compreensão da morte infantil
title_full A auto-organização da vida como pressuposto para a compreensão da morte infantil
title_fullStr A auto-organização da vida como pressuposto para a compreensão da morte infantil
title_full_unstemmed A auto-organização da vida como pressuposto para a compreensão da morte infantil
title_sort A auto-organização da vida como pressuposto para a compreensão da morte infantil
author Oliveira,Helena de
author_facet Oliveira,Helena de
Minayo,Maria Cecília de Souza
author_role author
author2 Minayo,Maria Cecília de Souza
author2_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Oliveira,Helena de
Minayo,Maria Cecília de Souza
dc.subject.por.fl_str_mv Mortalidade infantil
Famílias
Crianças
Fatores de risco
topic Mortalidade infantil
Famílias
Crianças
Fatores de risco
description Indicador de saúde tradicionalmente valorizado e reconhecido, a mortalidade infantil é ainda um desafio para os governos e instituições nacionais e internacionais interessadas/envolvidas na luta pelo seu declínio. Suas causas estão ligadas basicamente às pneumonias e às gastroenterites; patologias que têm seu círculo vicioso agravado e/ou desencadeado pela desnutrição. Em busca de uma abordagem menos biológica, e no fundo de intervenções mais efetivas e eficazes, os estudos mais recentes têm sido direcionados aos fatores socioeconômicos que aumentariam o risco de doença e de morte no primeiro ano de vida. Classe social, escolaridade materna, saneamento básico e renda familiar são algumas das variáveis às quais se atribui esse risco diferenciado. Um instigante questionamento, entretanto, persiste: considerando famílias da mesma classe social, renda familiar e escolaridade materna, por exemplo, por que em algumas morrem crianças pequenas e em outras não? Esse questionamento inspirou este artigo que, a partir da teoria da auto-organização, busca contribuir para o elucidamento dos complexos mecanismos envolvidos na morte de crianças no primeiro ano de vida. Parte-se do pressuposto de que a dinâmica familiar, compreendida dentro do conceito de auto-organização, cria as condições para esse aumentado risco de mortalidade infantil.
publishDate 2001
dc.date.none.fl_str_mv 2001-01-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232001000100012
url http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232001000100012
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv 10.1590/S1413-81232001000100012
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv text/html
dc.publisher.none.fl_str_mv ABRASCO - Associação Brasileira de Saúde Coletiva
publisher.none.fl_str_mv ABRASCO - Associação Brasileira de Saúde Coletiva
dc.source.none.fl_str_mv Ciência & Saúde Coletiva v.6 n.1 2001
reponame:Ciência & Saúde Coletiva (Online)
instname:Associação Brasileira de Saúde Coletiva (ABRASCO)
instacron:ABRASCO
instname_str Associação Brasileira de Saúde Coletiva (ABRASCO)
instacron_str ABRASCO
institution ABRASCO
reponame_str Ciência & Saúde Coletiva (Online)
collection Ciência & Saúde Coletiva (Online)
repository.name.fl_str_mv Ciência & Saúde Coletiva (Online) - Associação Brasileira de Saúde Coletiva (ABRASCO)
repository.mail.fl_str_mv ||cienciasaudecoletiva@fiocruz.br
_version_ 1754213023926452224