Medicamentos potencialmente inapropriados para idosos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Gorzoni,Milton Luiz
Data de Publicação: 2012
Outros Autores: Fabbri,Renato Moraes Alves, Pires,Sueli Luciano
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista da Associação Médica Brasileira (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-42302012000400014
Resumo: OBJETIVO: Comparar PRISCUS com Beers-Fick na detecção de medicamentos potencialmente inapropriados (MPI) para idosos à primeira consulta ambulatorial geriátrica. MÉTODOS: Análise retrospectiva de prontuários por PRISCUS e Beers-Fick adaptados à farmacopeia brasileira, comparando-se o encontro de MPI à primeira consulta ambulatorial geriátrica pelos dois critérios. RESULTADOS: Idade média de 77,4 ± 7,7 anos, 64 mulheres e 36 homens, consumo médio de 3,9 ± 2,5 fármacos. Este estudo encontrou significância estatística no número de mulheres em uso de benzodiazepínicos e de homens quanto a salicilatos. Média de 0,5 ± 0,7 MPI/paciente por Beers-Fick e 0,7 ± 0,8 MPI/paciente pela PRISCUS. Medicamentos de Beers-Fick mais referidos: benzodiazepínicos, metildopa e derivados do ergot. Medicamentos de PRISCUS mais referidos: benzodiazepínicos, anti-hipertensivos e antidepressivos tricíclicos. Não houve significância estatística comparando-se o número de idosos com MPI pelos dois critérios. Constatou-se significância estatística (PRISCUS versus Beers-Fick) no consumo de benzodiazepínicos de longa ação e laxantes. Ambos não incluem fármacos como vitaminas, fitoterápicos e colírios, relatados por percentual da casuística. CONCLUSÃO: Os dois critérios são úteis para a prevenção de MPI em idosos, sendo PRISCUS mais atualizada e abrangente, mas não são completos para a realidade ambulatorial brasileira.
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