Características epidemiológicas e óbitos de prematuros atendidos em hospital de referência para gestante de alto risco

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Freitas,Brunnella Alcantara Chagas de
Data de Publicação: 2012
Outros Autores: Sant'Ana,Luciana Ferreira da Rocha, Longo,Giana Zarbato, Siqueira-Batista,Rodrigo, Priore,Silvia Eloiza, Franceschini,Sylvia do Carmo Castro
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista brasileira de terapia intensiva (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-507X2012000400016
Resumo: OBJETIVO: Analisar o processo da assistência prestada aos prematuros atendidos em uma unidade de terapia intensiva neonatal e os fatores associados à sua mortalidade. MÉTODOS: Estudo transversal de dados retrospectivos de prematuros de uma unidade de terapia intensiva no triênio 2008-2010. Descreveram-se características maternas e dos prematuros e realizou-se análise bivariada entre estas, o período de estudo e o desfecho "óbito" (hospitalar, neonatal e precoce) pelos testes do qui-quadrado de Pearson, exato de Fisher ou qui-quadrado de tendência linear. Aplicou-se a regressão logística bivariada e multivariável pelo método Stepwise Backward LR entre as variáveis com p<0,20 e o desfecho "óbito". Considerou-se significante p<0,05. RESULTADOS: Estudaram-se 293 prematuros. Os incrementos do acesso aos exames complementares (ultrassonografia transfontanelar e ecodoplercardiograma) e das taxas de aleitamento materno foram indicadores de melhoria da assistência. A mortalidade concentrada no período neonatal, especialmente no neonatal precoce, associou-se à prematuridade extrema, ao nascimento pequeno para idade gestacional e a Apgar <7 no 5º minuto de vida. A sepse tardia também associou-se à maior chance de óbitos neonatais e o corticoide antenatal mostrou-se protetor para os óbitos neonatais e precoces. CONCLUSÕES : Apesar dos resultados comparáveis à realidade brasileira, o estudo enfatiza a necessária implementação de estratégias para promoção do aleitamento materno e para redução da mortalidade neonatal e de seu componente precoce.
id AMIB-1_c594bb6073f025546dffc8cd20f82aad
oai_identifier_str oai:scielo:S0103-507X2012000400016
network_acronym_str AMIB-1
network_name_str Revista brasileira de terapia intensiva (Online)
repository_id_str
spelling Características epidemiológicas e óbitos de prematuros atendidos em hospital de referência para gestante de alto riscoPrematuroAleitamento maternoAssistência perinatalMortalidade neonatal precoceMortalidade neonatalSepseTerapia intensiva neonatalOBJETIVO: Analisar o processo da assistência prestada aos prematuros atendidos em uma unidade de terapia intensiva neonatal e os fatores associados à sua mortalidade. MÉTODOS: Estudo transversal de dados retrospectivos de prematuros de uma unidade de terapia intensiva no triênio 2008-2010. Descreveram-se características maternas e dos prematuros e realizou-se análise bivariada entre estas, o período de estudo e o desfecho "óbito" (hospitalar, neonatal e precoce) pelos testes do qui-quadrado de Pearson, exato de Fisher ou qui-quadrado de tendência linear. Aplicou-se a regressão logística bivariada e multivariável pelo método Stepwise Backward LR entre as variáveis com p<0,20 e o desfecho "óbito". Considerou-se significante p<0,05. RESULTADOS: Estudaram-se 293 prematuros. Os incrementos do acesso aos exames complementares (ultrassonografia transfontanelar e ecodoplercardiograma) e das taxas de aleitamento materno foram indicadores de melhoria da assistência. A mortalidade concentrada no período neonatal, especialmente no neonatal precoce, associou-se à prematuridade extrema, ao nascimento pequeno para idade gestacional e a Apgar <7 no 5º minuto de vida. A sepse tardia também associou-se à maior chance de óbitos neonatais e o corticoide antenatal mostrou-se protetor para os óbitos neonatais e precoces. CONCLUSÕES : Apesar dos resultados comparáveis à realidade brasileira, o estudo enfatiza a necessária implementação de estratégias para promoção do aleitamento materno e para redução da mortalidade neonatal e de seu componente precoce.Associação de Medicina Intensiva Brasileira - AMIB2012-12-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-507X2012000400016Revista Brasileira de Terapia Intensiva v.24 n.4 2012reponame:Revista brasileira de terapia intensiva (Online)instname:Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB)instacron:AMIB10.1590/S0103-507X2012000400016info:eu-repo/semantics/openAccessFreitas,Brunnella Alcantara Chagas deSant'Ana,Luciana Ferreira da RochaLongo,Giana ZarbatoSiqueira-Batista,RodrigoPriore,Silvia EloizaFranceschini,Sylvia do Carmo Castropor2013-01-31T00:00:00Zoai:scielo:S0103-507X2012000400016Revistahttp://www.scielo.br/rbtihttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpdiretoria@amib.org.br||rbti.artigos@amib.org.br1982-43350103-507Xopendoar:2013-01-31T00:00Revista brasileira de terapia intensiva (Online) - Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB)false
dc.title.none.fl_str_mv Características epidemiológicas e óbitos de prematuros atendidos em hospital de referência para gestante de alto risco
title Características epidemiológicas e óbitos de prematuros atendidos em hospital de referência para gestante de alto risco
spellingShingle Características epidemiológicas e óbitos de prematuros atendidos em hospital de referência para gestante de alto risco
Freitas,Brunnella Alcantara Chagas de
Prematuro
Aleitamento materno
Assistência perinatal
Mortalidade neonatal precoce
Mortalidade neonatal
Sepse
Terapia intensiva neonatal
title_short Características epidemiológicas e óbitos de prematuros atendidos em hospital de referência para gestante de alto risco
title_full Características epidemiológicas e óbitos de prematuros atendidos em hospital de referência para gestante de alto risco
title_fullStr Características epidemiológicas e óbitos de prematuros atendidos em hospital de referência para gestante de alto risco
title_full_unstemmed Características epidemiológicas e óbitos de prematuros atendidos em hospital de referência para gestante de alto risco
title_sort Características epidemiológicas e óbitos de prematuros atendidos em hospital de referência para gestante de alto risco
author Freitas,Brunnella Alcantara Chagas de
author_facet Freitas,Brunnella Alcantara Chagas de
Sant'Ana,Luciana Ferreira da Rocha
Longo,Giana Zarbato
Siqueira-Batista,Rodrigo
Priore,Silvia Eloiza
Franceschini,Sylvia do Carmo Castro
author_role author
author2 Sant'Ana,Luciana Ferreira da Rocha
Longo,Giana Zarbato
Siqueira-Batista,Rodrigo
Priore,Silvia Eloiza
Franceschini,Sylvia do Carmo Castro
author2_role author
author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Freitas,Brunnella Alcantara Chagas de
Sant'Ana,Luciana Ferreira da Rocha
Longo,Giana Zarbato
Siqueira-Batista,Rodrigo
Priore,Silvia Eloiza
Franceschini,Sylvia do Carmo Castro
dc.subject.por.fl_str_mv Prematuro
Aleitamento materno
Assistência perinatal
Mortalidade neonatal precoce
Mortalidade neonatal
Sepse
Terapia intensiva neonatal
topic Prematuro
Aleitamento materno
Assistência perinatal
Mortalidade neonatal precoce
Mortalidade neonatal
Sepse
Terapia intensiva neonatal
description OBJETIVO: Analisar o processo da assistência prestada aos prematuros atendidos em uma unidade de terapia intensiva neonatal e os fatores associados à sua mortalidade. MÉTODOS: Estudo transversal de dados retrospectivos de prematuros de uma unidade de terapia intensiva no triênio 2008-2010. Descreveram-se características maternas e dos prematuros e realizou-se análise bivariada entre estas, o período de estudo e o desfecho "óbito" (hospitalar, neonatal e precoce) pelos testes do qui-quadrado de Pearson, exato de Fisher ou qui-quadrado de tendência linear. Aplicou-se a regressão logística bivariada e multivariável pelo método Stepwise Backward LR entre as variáveis com p<0,20 e o desfecho "óbito". Considerou-se significante p<0,05. RESULTADOS: Estudaram-se 293 prematuros. Os incrementos do acesso aos exames complementares (ultrassonografia transfontanelar e ecodoplercardiograma) e das taxas de aleitamento materno foram indicadores de melhoria da assistência. A mortalidade concentrada no período neonatal, especialmente no neonatal precoce, associou-se à prematuridade extrema, ao nascimento pequeno para idade gestacional e a Apgar <7 no 5º minuto de vida. A sepse tardia também associou-se à maior chance de óbitos neonatais e o corticoide antenatal mostrou-se protetor para os óbitos neonatais e precoces. CONCLUSÕES : Apesar dos resultados comparáveis à realidade brasileira, o estudo enfatiza a necessária implementação de estratégias para promoção do aleitamento materno e para redução da mortalidade neonatal e de seu componente precoce.
publishDate 2012
dc.date.none.fl_str_mv 2012-12-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-507X2012000400016
url http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-507X2012000400016
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv 10.1590/S0103-507X2012000400016
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv text/html
dc.publisher.none.fl_str_mv Associação de Medicina Intensiva Brasileira - AMIB
publisher.none.fl_str_mv Associação de Medicina Intensiva Brasileira - AMIB
dc.source.none.fl_str_mv Revista Brasileira de Terapia Intensiva v.24 n.4 2012
reponame:Revista brasileira de terapia intensiva (Online)
instname:Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB)
instacron:AMIB
instname_str Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB)
instacron_str AMIB
institution AMIB
reponame_str Revista brasileira de terapia intensiva (Online)
collection Revista brasileira de terapia intensiva (Online)
repository.name.fl_str_mv Revista brasileira de terapia intensiva (Online) - Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB)
repository.mail.fl_str_mv diretoria@amib.org.br||rbti.artigos@amib.org.br
_version_ 1754212860332867584