Necessidades proteicas, morbidade e mortalidade no paciente grave: fundamentos e atualidades

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Cunha,Haroldo Falcão Ramos da
Data de Publicação: 2013
Outros Autores: Rocha,Eduardo Eiras Moreira da, Hissa,Monica
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista brasileira de terapia intensiva (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-507X2013000100010
Resumo: Evidências recentes sugerem que o balanço proteico negativo secundário à doença grave se associa ao aumento de morbidade. A perda da proteína corporal total é inevitável nesse cenário, mesmo com uma abordagem nutricional agressiva, e resulta, principalmente, do catabolismo da fibra muscular esquelética. O principal mecanismo bioquímico e metabólico envolvido nesse processo é o sistema ubiquitina-proteassoma, que, paradoxalmente, consome a adenosina trifosfatocomo fonte energética e motriz. É possível que a neutralidade do balanço proteico nessas instâncias clínicas, seja tão importante na melhora dos desfechos quanto atingir a meta calórica estimada ou medida pela calorimetria indireta. Estudos recentes apontam a utilização de concentrações mais elevadas de proteínas na terapia nutricional do paciente grave como importante para um impacto positivo na mortalidade. A proposta deste trabalho foi revisar alguns princípios da terapia nutricional relativos ao metabolismo proteico, sinalizar para as principais assertivas das diretrizes das sociedades especializadas e comentar estudos recentes, que abordam a questão em tela, sob a visão crítica da experiência clínica dos autores.
id AMIB-1_bd7dc611fa0b5495396ade134beae79a
oai_identifier_str oai:scielo:S0103-507X2013000100010
network_acronym_str AMIB-1
network_name_str Revista brasileira de terapia intensiva (Online)
repository_id_str
spelling Necessidades proteicas, morbidade e mortalidade no paciente grave: fundamentos e atualidadesTerapia nutricionalTerapia intensivaNutrição enteralNutrição parenteralProteínas na dietaNitrogênioMorbidadeMortalidadeEvidências recentes sugerem que o balanço proteico negativo secundário à doença grave se associa ao aumento de morbidade. A perda da proteína corporal total é inevitável nesse cenário, mesmo com uma abordagem nutricional agressiva, e resulta, principalmente, do catabolismo da fibra muscular esquelética. O principal mecanismo bioquímico e metabólico envolvido nesse processo é o sistema ubiquitina-proteassoma, que, paradoxalmente, consome a adenosina trifosfatocomo fonte energética e motriz. É possível que a neutralidade do balanço proteico nessas instâncias clínicas, seja tão importante na melhora dos desfechos quanto atingir a meta calórica estimada ou medida pela calorimetria indireta. Estudos recentes apontam a utilização de concentrações mais elevadas de proteínas na terapia nutricional do paciente grave como importante para um impacto positivo na mortalidade. A proposta deste trabalho foi revisar alguns princípios da terapia nutricional relativos ao metabolismo proteico, sinalizar para as principais assertivas das diretrizes das sociedades especializadas e comentar estudos recentes, que abordam a questão em tela, sob a visão crítica da experiência clínica dos autores.Associação de Medicina Intensiva Brasileira - AMIB2013-03-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-507X2013000100010Revista Brasileira de Terapia Intensiva v.25 n.1 2013reponame:Revista brasileira de terapia intensiva (Online)instname:Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB)instacron:AMIB10.1590/S0103-507X2013000100010info:eu-repo/semantics/openAccessCunha,Haroldo Falcão Ramos daRocha,Eduardo Eiras Moreira daHissa,Monicapor2013-04-23T00:00:00Zoai:scielo:S0103-507X2013000100010Revistahttp://www.scielo.br/rbtihttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpdiretoria@amib.org.br||rbti.artigos@amib.org.br1982-43350103-507Xopendoar:2013-04-23T00:00Revista brasileira de terapia intensiva (Online) - Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB)false
dc.title.none.fl_str_mv Necessidades proteicas, morbidade e mortalidade no paciente grave: fundamentos e atualidades
title Necessidades proteicas, morbidade e mortalidade no paciente grave: fundamentos e atualidades
spellingShingle Necessidades proteicas, morbidade e mortalidade no paciente grave: fundamentos e atualidades
Cunha,Haroldo Falcão Ramos da
Terapia nutricional
Terapia intensiva
Nutrição enteral
Nutrição parenteral
Proteínas na dieta
Nitrogênio
Morbidade
Mortalidade
title_short Necessidades proteicas, morbidade e mortalidade no paciente grave: fundamentos e atualidades
title_full Necessidades proteicas, morbidade e mortalidade no paciente grave: fundamentos e atualidades
title_fullStr Necessidades proteicas, morbidade e mortalidade no paciente grave: fundamentos e atualidades
title_full_unstemmed Necessidades proteicas, morbidade e mortalidade no paciente grave: fundamentos e atualidades
title_sort Necessidades proteicas, morbidade e mortalidade no paciente grave: fundamentos e atualidades
author Cunha,Haroldo Falcão Ramos da
author_facet Cunha,Haroldo Falcão Ramos da
Rocha,Eduardo Eiras Moreira da
Hissa,Monica
author_role author
author2 Rocha,Eduardo Eiras Moreira da
Hissa,Monica
author2_role author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Cunha,Haroldo Falcão Ramos da
Rocha,Eduardo Eiras Moreira da
Hissa,Monica
dc.subject.por.fl_str_mv Terapia nutricional
Terapia intensiva
Nutrição enteral
Nutrição parenteral
Proteínas na dieta
Nitrogênio
Morbidade
Mortalidade
topic Terapia nutricional
Terapia intensiva
Nutrição enteral
Nutrição parenteral
Proteínas na dieta
Nitrogênio
Morbidade
Mortalidade
description Evidências recentes sugerem que o balanço proteico negativo secundário à doença grave se associa ao aumento de morbidade. A perda da proteína corporal total é inevitável nesse cenário, mesmo com uma abordagem nutricional agressiva, e resulta, principalmente, do catabolismo da fibra muscular esquelética. O principal mecanismo bioquímico e metabólico envolvido nesse processo é o sistema ubiquitina-proteassoma, que, paradoxalmente, consome a adenosina trifosfatocomo fonte energética e motriz. É possível que a neutralidade do balanço proteico nessas instâncias clínicas, seja tão importante na melhora dos desfechos quanto atingir a meta calórica estimada ou medida pela calorimetria indireta. Estudos recentes apontam a utilização de concentrações mais elevadas de proteínas na terapia nutricional do paciente grave como importante para um impacto positivo na mortalidade. A proposta deste trabalho foi revisar alguns princípios da terapia nutricional relativos ao metabolismo proteico, sinalizar para as principais assertivas das diretrizes das sociedades especializadas e comentar estudos recentes, que abordam a questão em tela, sob a visão crítica da experiência clínica dos autores.
publishDate 2013
dc.date.none.fl_str_mv 2013-03-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-507X2013000100010
url http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-507X2013000100010
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv 10.1590/S0103-507X2013000100010
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv text/html
dc.publisher.none.fl_str_mv Associação de Medicina Intensiva Brasileira - AMIB
publisher.none.fl_str_mv Associação de Medicina Intensiva Brasileira - AMIB
dc.source.none.fl_str_mv Revista Brasileira de Terapia Intensiva v.25 n.1 2013
reponame:Revista brasileira de terapia intensiva (Online)
instname:Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB)
instacron:AMIB
instname_str Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB)
instacron_str AMIB
institution AMIB
reponame_str Revista brasileira de terapia intensiva (Online)
collection Revista brasileira de terapia intensiva (Online)
repository.name.fl_str_mv Revista brasileira de terapia intensiva (Online) - Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB)
repository.mail.fl_str_mv diretoria@amib.org.br||rbti.artigos@amib.org.br
_version_ 1754212860429336576