Nursing Activities Score e carga de trabalho em unidade de terapia intensiva de hospital universitário

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Altafin,Juliana Aparecida Morini
Data de Publicação: 2014
Outros Autores: Grion,Cintia Magalhães Carvalho, Tanita,Marcos Toshyiuki, Festti,Josiane, Cardoso,Lucienne Tibery Queiroz, Veiga,Caio Fabrício Fonseca, Kamiji,Danielle, Barbosa,Álan Roger Gomes, Matsubara,Caio Cesar Takeshi, Lara,Aline Bobato, Lopes,Cesar Castello Branco, Blum,Djavani, Matsuo,Tiemi
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista brasileira de terapia intensiva (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-507X2014000300292
Resumo: Objetivo: A carga de trabalho de enfermagem é constituída pelo tempo dispendido pela equipe de enfermagem para realizar as atividades de sua responsabilidade, relacionadas direta ou indiretamente ao atendimento do paciente. O objetivo deste estudo foi avaliar a carga de trabalho de enfermagem em uma unidade de terapia intensiva adulto de hospital universitário com o uso do instrumento Nursing Activities Score (NAS). Métodos: Estudo longitudinal, prospectivo, envolvendo pacientes admitidos na unidade de terapia intensiva de um hospital universitário no período de março a dezembro de 2008. Foram coletados dados para o cálculo do NAS, do Acute Physiology and Chronic Health Evaluation (APACHE II), do Sequential Organ Failure Assessment (SOFA) e do Therapeutic Intervention Scoring System (TISS-28), diariamente até a saída da unidade de terapia intensiva adulto ou 90 dias de internação. O nível de significância adotado foi de 5%. Resultados: Foram avaliados 437 pacientes, resultando em NAS de 74,4%. O tipo de internação, tempo de permanência na unidade de terapia intensiva e condição de saída do paciente da unidade de terapia intensiva e do hospital foram variáveis associadas a diferenças na carga de trabalho da enfermagem. Houve correlação moderada do NAS médio com o escore de gravidade APACHE II (r=0,329), com o escore de disfunção orgânica SOFA médio (r=0,506) e com o TISS-28 médio (r=0,600). Conclusão: Encontramos elevada carga de trabalho de enfermagem no estudo. Esse resultado pode subsidiar planejamento para dimensionamento da equipe. A carga de trabalho sofreu influência de caraterísticas clínicas, sendo observado aumento do trabalho nos pacientes cirúrgicos de urgência e nos não sobreviventes.
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