A hiperemia reativa correlaciona-se com presença de sepse e degradação de glicocálix na unidade de terapia intensiva: um estudo de coorte prospectiva
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Data de Publicação: | 2020 |
Outros Autores: | , , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista brasileira de terapia intensiva (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-507X2020000300363 |
Resumo: | RESUMO Objetivo: Investigar se a hiperemia reativa correlaciona-se com marcadores de disfunção endotelial e pode ser utilizada para identificar sepse na doença crítica. Métodos: Trata-se de estudo prospectivo em uma coorte de pacientes críticos. A disfunção endotelial foi avaliada quando da admissão, por meio da quantificação de hiperemia por tonometria arterial periférica e níveis plasmáticos de endotelina 1, E-selectina solúvel, endocana e sindecano 1. Os pacientes sépticos foram comparados com pacientes sem evidência de infecção. Resultados: Cinquenta e oito pacientes sépticos foram comparados com 28 controle. O logaritmo natural da tonometria arterial periférica teve correlação negativa com comorbidades cardiovasculares, severidade da doença e níveis plasmáticos de E-selectina solúvel (p = 0,024) e sindecano 1 (p < 0,001). O logaritmo natural da tonometria arterial periférica foi mais baixo nos pacientes sépticos quando comparado com os de pacientes controle (0,53 ± 0,48 versus 0,69 ± 0,42, respectivamente) e, quando ajustado à idade, o modelo multivariado predisse que cada 0,1 de diminuição em unidades de logaritmo natural da tonometria arterial periférica levou a aumento de 14,6% na probabilidade de infecção. Conclusão: A hiperemia reativa avaliada por tonometria arterial periférica tem estreita relação com E-selectina solúvel e sindecano 1, o que sugere associação entre ativação endotelial, degradação de glicocálix e reatividade vascular. A hiperemia reativa por tonometria arterial periférica parece estar comprometida em pacientes críticos, especialmente os com sepse. |
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A hiperemia reativa correlaciona-se com presença de sepse e degradação de glicocálix na unidade de terapia intensiva: um estudo de coorte prospectivaHiperemiaSepseDisfunção endotelialSyndecan-1Tonometria arterial periféricaE-selectinaEndotélio vascular/fisiopatologiaGlicocálixRESUMO Objetivo: Investigar se a hiperemia reativa correlaciona-se com marcadores de disfunção endotelial e pode ser utilizada para identificar sepse na doença crítica. Métodos: Trata-se de estudo prospectivo em uma coorte de pacientes críticos. A disfunção endotelial foi avaliada quando da admissão, por meio da quantificação de hiperemia por tonometria arterial periférica e níveis plasmáticos de endotelina 1, E-selectina solúvel, endocana e sindecano 1. Os pacientes sépticos foram comparados com pacientes sem evidência de infecção. Resultados: Cinquenta e oito pacientes sépticos foram comparados com 28 controle. O logaritmo natural da tonometria arterial periférica teve correlação negativa com comorbidades cardiovasculares, severidade da doença e níveis plasmáticos de E-selectina solúvel (p = 0,024) e sindecano 1 (p < 0,001). O logaritmo natural da tonometria arterial periférica foi mais baixo nos pacientes sépticos quando comparado com os de pacientes controle (0,53 ± 0,48 versus 0,69 ± 0,42, respectivamente) e, quando ajustado à idade, o modelo multivariado predisse que cada 0,1 de diminuição em unidades de logaritmo natural da tonometria arterial periférica levou a aumento de 14,6% na probabilidade de infecção. Conclusão: A hiperemia reativa avaliada por tonometria arterial periférica tem estreita relação com E-selectina solúvel e sindecano 1, o que sugere associação entre ativação endotelial, degradação de glicocálix e reatividade vascular. A hiperemia reativa por tonometria arterial periférica parece estar comprometida em pacientes críticos, especialmente os com sepse.Associação de Medicina Intensiva Brasileira - AMIB2020-09-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-507X2020000300363Revista Brasileira de Terapia Intensiva v.32 n.3 2020reponame:Revista brasileira de terapia intensiva (Online)instname:Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB)instacron:AMIB10.5935/0103-507x.20200064info:eu-repo/semantics/openAccessMalheiro,Luís Filipe GomesGaio,RitaSilva,Manuel Vaz daMartins,SandraSampaio,SusanaQuelhas-Santos,JaneteCerqueira,AnaSarmento,AntónioSantos,Lurdespor2020-10-09T00:00:00Zoai:scielo:S0103-507X2020000300363Revistahttp://www.scielo.br/rbtihttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpdiretoria@amib.org.br||rbti.artigos@amib.org.br1982-43350103-507Xopendoar:2020-10-09T00:00Revista brasileira de terapia intensiva (Online) - Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB)false |
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