ESCOLARIZAÇÃO E TERRITORIALIDADE NA CIDADE REPUBLICANA: BELO HORIZONTE (1897-1912)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Gouvea,Maria Cristina Soares
Data de Publicação: 2017
Outros Autores: Nicácio,Karina
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: História da Educação
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2236-34592017000100377
Resumo: Resumo O artigo tem como tema as relações entre demandas sociais e políticas estatais de instrução no decorrer da Primeira República. Tendo como cenário a cidade de Belo Horizonte, materialização do projeto republicano de ordenamento urbano, busca-se analisar o acesso à instrução das distintas populações, a partir de sua ocupação do território. Referenciado no diálogo entre história, geografia e urbanismo, focaliza-se a dinâmica entre o investimento em escolarização da população habitante das colônias agrícolas, preponderantemente de imigrantes, e as ações estatais no período entre sua criação, em 1897, e incorporação à zona suburbana em 1912. Verifica-se que a política segregacionista característica da planificação da cidade, em que a ocupação territorial foi definida de acordo com a condição social e étnico-racial das populações, impôs condições desiguais de acesso à escola. Por outro, dada a dinâmica de apropriação dos territórios pelas distintas populações, a mobilização dos habitantes das colônias pela instrução pública fez com que o Estado, ainda que de forma precária, destinasse recursos à escolarização desses grupos sociais.
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