Parada cardiorrespiratória na gestação: uma revisão de literatura / Cardiopulmonary arrest in pregnancy: a review of the literature
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Data de Publicação: | 2021 |
Outros Autores: | , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Brazilian Journal of Health Review |
Texto Completo: | https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/36462 |
Resumo: | A parada cardiorrespiratória (PCR) na gestação é um evento incomum, porém catastrófico. A sobrevivência é baixa e associada à sequelas. As modificações fisiológicas da gestação alteram as necessidades do organismo materno e tornam mais difícil a reanimação cardiopulmonar (RCP). As medidas gerais de abordagem da PCR baseiam-se em uma sequência de ações definidas por protocolos e consensos, as quais devem ser adotadas de imediato após o reconhecimento da ausência de pulso e respiração. Contudo, em “situações especiais”, como no caso de gestantes, deve-se fazer alterações nas condutas habituais. Ademais, deve-se pensar no feto, considerando portando a cesárea de emergência, a qual propicia melhor prognóstico para a mãe e a criança. Identificar na literatura pesquisas que apontem as principais etiologias responsáveis pela PCR gestacional, assim como, as melhores condutas de RCP nas gestantes. Realizou-se um levantamento bibliográfico, onde foram selecionados 9 artigos utilizando os descritores: parada cardiorrespiratória, ressuscitação cardiopulmonar e gestação, nos bancos de dados MEDLINE, LILACS e SciELO, referente ao período de 2008 a 2017, com o intuito de selecionar artigos atualizados sobre o tema. De acordo com os estudos as principais etiologias de PCR gestacional são trauma e embolia pulmonar. As condutas variam conforme as semanas de gestação, observa-se que antes da 24ª semana, os objetivos da RCP são destinados a sobrevivência materna, entre 24 e 32 semanas a conduta baseia-se em toracotomia e massagem cardíaca, seguida de parto cesáreo, caso manobras anteriores falhem, e após 32 semanas o parto cesáreo de emergência é efetivo, pois o esvaziar uterino descomprime a aorta seguida de um melhor retorno venoso. Espera-se resposta terapêutica favorável frente a: RCP com deslocamento uterino para esquerda e elevação de 15-30° em relação a superfície, seguida de intubação, administração de epinefrina e a cesárea emergencial. Os autores ratificam que o desfecho final da mãe e do feto dependem do treinamento contínuo da equipe frente a estas emergências. Os mesmos priorizam que as atitudes sejam tomadas de acordo com a idade gestacional e que os socorristas devem se atentar ao deslocamento uterino e a posição da paciente durante a RCP. Além disso, a abordagem do assunto serve como fonte de informação para análise de estratégias de ensino na área de saúde e elaboração de meios para o enfrentamento de mortes por PCR. |
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