Cannabis sativa: uma visão holística de seus efeitos medicinais: Cannabis sativa: a holistic view of its medicinal effects

• Autor(a) principal: Vilhena, Danilo Vilela
• Data de Publicação: 2022
• Outros Autores: Lemgruber, Pablo Berini, Cruzato, Camila Aparecida, Reis, Rafaela Braga de Carvalho, Oliveira, Débora Domingues Gomes de, Vieira, Max Reis, Guarnier, Natália Vinco, Pedrosa, Daniel Faria
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
• Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/51143
• topic: Cannabis sativa; uso terapêutico

Introdução: A Cannabis sativa trata-se de uma planta da família das canabiáceas, a qual possui como principais componentes o delta-9-tetrahidrocanabinol e o canabidiol, os quais interagem com os receptores canabinóides CB1 e CB2 do corpo. Tal fato permite o uso da planta no tratamento de diversas comorbidades que implicam em um alto índice de morbimortalidade. Objetivo: Investigar, interpretar e revisar os achados sobre a Cannabis sativa, além do uso medicinal em condições como dor crônica; glaucoma;  esclerose múltipla; doença de Parkinson; doença de Alzheimer; transtorno do espectro autista e, por último, seus efeitos adversos. Metodologia: Utilizou-se a base Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE/PubMed), sob os descritores Cannabis sativa; uso terapêutico, com a seleção de artigos de revisão e artigos originais, seguindo critérios de elegibilidade. Foram encontrados 3553 textos, com seleção inicial de 238, dos quais restaram 24 artigos elegíveis. Resultados: Os artigos, redigidos em língua inglesa, contemplavam também publicações de autores e periódicos de diferentes nacionalidades. A maioria dos artigos abrangiam os anos de 2020 (14), e grande parte foi publicada nos últimos dois anos. Considerações finais: O uso da Cannabis sativa é uma alternativa promissora para a terapêutica de várias patologias atualmente consideradas de cura limitada. Entretanto, a falta de estudos sobre sua segurança a longo prazo, seu estímulo no desenvolvimento de distúrbios alimentares e o alto risco de abuso e dependência, demonstra a necessidade de novas pesquisas sobre esta droga e seus mecanismos de ação, a fim de minimizar o máximo possível os efeitos colaterais e ter uma resposta terapêutica mais eficiente.