Qual o valor do índice preditor de resposta terapêutica na quimioterapia neoadjuvante em portadores de carcinoma mamário localmente avançado por cintilografia? / What is the value of the predictive index of therapeutic response in neoadjuvant chemotherapy in patients with locally advanced breast cancer by scintigraphy?
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Data de Publicação: | 2021 |
Outros Autores: | , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Brazilian Journal of Health Review |
Texto Completo: | https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/30332 |
Resumo: | O câncer de mama é o câncer mais comum entre as mulheres, tanto no Brasil quanto no mundo, com 28% dos casos a cada ano sendo novos. O diagnóstico retardado pode identificar o carcinoma de mama localmente avançado (LABC), que requer quimioterapia sistêmica pré-operatória que visa reduzir o tamanho e a carga do tumor. A quimio-resistência pode estar relacionada à expressão da glicoproteína P (GpP) que promove o efluxo celular do medicamento, diminuindo não apenas seu tempo dentro da célula, mas conseqüentemente a apoptose celular. [99mTc]Tc-sestamibi (MIBI), utilizado na realização de cintimografia (SMM), é um substrato destas proteínas, semelhante às drogas quimioterápicas, sendo o único método de imagem a representar o tempo de permanência desta droga. O índice preditivo de resposta quimioterápica da SMM tem sido utilizado para prever o tempo de permanência das drogas quimioterápicas nestas células. Este estudo teve como objetivo verificar se o índice preditivo da resposta quimioterápica neoadjuvante, obtido pela SMM com MIBI proposta por Alonso e colegas, está relacionado à resposta quimioterápica, conforme demonstrado pelo estudo anatomopatológico pós-operatório das mamas (AP), considerado o padrão ouro, analisando os índices isolados, índice precoce (EI) e índice tardio (LI), e índice associado (EI+LI). Este foi um estudo transversal, observacional e descritivo, com dados retrospectivos coletados de quadros de pacientes portadores de LABC atendidos nesta Instituição no período de 2012 a 2017, que foram submetidos à SMM, definindo os valores dos índices de boa resposta isolados ou combinados como EI>1,5 e LI>1,4, quimioterapia neoadjuvante com esquema AC-T e mastectomia posterior ou quadrantectomia, com redução do tamanho do tumor >30% (G>30%) considerada uma boa resposta à PA. O nível de significância foi p<0,05. A amostra foi composta de 151 mulheres com idade média de 54,00 ±10,71 anos (26 a 77 anos, dos quais 72 foram acometidas no lado direito e 79 no lado esquerdo). O tipo histológico predominante foi ductal (n=141; 93,38%), seguido por lobular (n=6; 3,97%), metaplástico (n=2; 1,32%) e papilífero (n=2; 1,32%). A classificação imunohistoquímica evidenciou predominância do tipo luminal B (n=47, 32,41%), seguido pelos tipos triplo-negativo (n=31; 21,38%), HER 2 positivo (n=24; 16,55%), híbrido (n=24; 16,55%), luminal A (n=18; 12,41%) e luminal não-A não-B (n=1; 0,69%). O tamanho inicial dos tumores variou de 0,20 a 16,00 cm, com uma média de 3,40±2,26 cm. O tamanho final do tumor variou de 0,00 a 11,00 cm, com uma média de 1,63±2,01 cm. Em média, a redução percentual do tamanho do tumor foi de 51,72±58,46%, variando de -185,71 a 100%, uma vez que alguns tumores apresentaram uma progressão de tamanho. Não houve associação significativa entre EI versus G>30% (p=0,8054); LI versus G>30% (p=0,2097), e (EI+LI) versus G>30% (p=0,1289). Em conclusão, não existe associação entre os índices preditivos de boa resposta descritos no SMM e a resposta de redução de tamanho observada na AP em transportadoras LABC tratadas com o esquema quimioterápico AC-T. |
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O câncer de mama é o câncer mais comum entre as mulheres, tanto no Brasil quanto no mundo, com 28% dos casos a cada ano sendo novos. O diagnóstico retardado pode identificar o carcinoma de mama localmente avançado (LABC), que requer quimioterapia sistêmica pré-operatória que visa reduzir o tamanho e a carga do tumor. A quimio-resistência pode estar relacionada à expressão da glicoproteína P (GpP) que promove o efluxo celular do medicamento, diminuindo não apenas seu tempo dentro da célula, mas conseqüentemente a apoptose celular. [99mTc]Tc-sestamibi (MIBI), utilizado na realização de cintimografia (SMM), é um substrato destas proteínas, semelhante às drogas quimioterápicas, sendo o único método de imagem a representar o tempo de permanência desta droga. O índice preditivo de resposta quimioterápica da SMM tem sido utilizado para prever o tempo de permanência das drogas quimioterápicas nestas células. Este estudo teve como objetivo verificar se o índice preditivo da resposta quimioterápica neoadjuvante, obtido pela SMM com MIBI proposta por Alonso e colegas, está relacionado à resposta quimioterápica, conforme demonstrado pelo estudo anatomopatológico pós-operatório das mamas (AP), considerado o padrão ouro, analisando os índices isolados, índice precoce (EI) e índice tardio (LI), e índice associado (EI+LI). Este foi um estudo transversal, observacional e descritivo, com dados retrospectivos coletados de quadros de pacientes portadores de LABC atendidos nesta Instituição no período de 2012 a 2017, que foram submetidos à SMM, definindo os valores dos índices de boa resposta isolados ou combinados como EI>1,5 e LI>1,4, quimioterapia neoadjuvante com esquema AC-T e mastectomia posterior ou quadrantectomia, com redução do tamanho do tumor >30% (G>30%) considerada uma boa resposta à PA. O nível de significância foi p<0,05. A amostra foi composta de 151 mulheres com idade média de 54,00 ±10,71 anos (26 a 77 anos, dos quais 72 foram acometidas no lado direito e 79 no lado esquerdo). O tipo histológico predominante foi ductal (n=141; 93,38%), seguido por lobular (n=6; 3,97%), metaplástico (n=2; 1,32%) e papilífero (n=2; 1,32%). A classificação imunohistoquímica evidenciou predominância do tipo luminal B (n=47, 32,41%), seguido pelos tipos triplo-negativo (n=31; 21,38%), HER 2 positivo (n=24; 16,55%), híbrido (n=24; 16,55%), luminal A (n=18; 12,41%) e luminal não-A não-B (n=1; 0,69%). O tamanho inicial dos tumores variou de 0,20 a 16,00 cm, com uma média de 3,40±2,26 cm. O tamanho final do tumor variou de 0,00 a 11,00 cm, com uma média de 1,63±2,01 cm. Em média, a redução percentual do tamanho do tumor foi de 51,72±58,46%, variando de -185,71 a 100%, uma vez que alguns tumores apresentaram uma progressão de tamanho. Não houve associação significativa entre EI versus G>30% (p=0,8054); LI versus G>30% (p=0,2097), e (EI+LI) versus G>30% (p=0,1289). Em conclusão, não existe associação entre os índices preditivos de boa resposta descritos no SMM e a resposta de redução de tamanho observada na AP em transportadoras LABC tratadas com o esquema quimioterápico AC-T. |
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