Aborto recorrente e trombofilia gestacional: de aspectos epidemiológicos à profilaxia / Recurrent abortion and gestational thrombophilia: from epidemiological aspects to prophylaxis

• Autor(a) principal: Dias, Yves Henrique Faria
• Data de Publicação: 2021
• Outros Autores: Moreira, Mariana Vanon, Muffato, Bárbara Gomes, de Abreu, Gabriel Vinícius Trindade, da Fonseca, Ana Luísa Scafura, Carvalho, Ana Luíza de Castro, Citrangulo, Gabriel Leite, Rezende, Maria Clara Lopes, de Andrade, Daniel Camargo, Tavares, Rafael Liziero
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
• Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/30962
• topic: Aborto Recorrente; Trombofilia; Gravidez.

Introdução: Ao longo da história humana, a gestação e o parto sempre estiveram associados a uma etapa de muita atenção, já que o risco de um desfecho negativo tanto para a mãe quanto para o feto é presente desde o início do processo. Nesse quadro, destaca-se o abortamento de repetição (AR) em mulheres com trombofilia hereditária (TH) que apesar do avanço da tecnologia e das ciências médicas, continua sendo um desafio, uma vez que são responsáveis por elevadas taxas de óbitos materno-fetal. Objetivo: Investigar, interpretar e revisar os achados sobre epidemiologia, AR, TH, a relação entre eles, e, por fim, métodos diagnósticos e profiláticos referente à TH. Metodologia: Utilizou-se a base Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE/PubMed), sob os descritores Recurrent abortion; Thrombophilia; Pregnancy, com a seleção de artigos de revisão e artigos originais, seguindo critérios de elegibilidade. Foram encontrados 549 textos, com seleção inicial de 60, dos quais restaram 23 artigos elegíveis. Resultados: Os artigos, em sua maioria redigidos em língua inglesa, contemplavam também publicações de autores e periódicos de diferentes nacionalidades. A maioria dos artigos abrangiam os anos de 2012 (cinco) e 2016 (três), e grande parte foi publicada nos últimos seis anos. Considerações finais: O AR em mulheres com TH continua sendo um desafio médico apesar do avanço da medicina, uma vez que são responsáveis por elevadas taxas de óbitos materno-fetal, entre outras comorbidades.