Uso do teste LF-LAM para diagnóstico de Tuberculose ativa em paciente que vive com HIV

• Autor(a) principal: Netto, Felício de Freitas
• Data de Publicação: 2023
• Outros Autores: Acordi, Emilio Cezar, Gehring, Gabriela Margraf, Cordeiro, Tatiana Menezes Garcia, Gomes, Ricardo Zanetti, Mansani, Fabiana Postiglione, Matkovski, Jorge Antônio, Santos, Amanda Aparecida, Pacheco, Kaillane Louise, Vaccari, Nicole, Maique, Gracieli Maria Canani, Lino, Ana Flávia de Souza, Barth, Fabio Vinicius, Jecohti, Vivian Missima, Alves, Daniela Pantano, Gelinski, Camilla, de Oliveira, Luana Martins, Ienke, Matheus Gaioski, Hanke, Polyana Yasmin, Justus, Isabela Hess, Brito, Pedro Vitor Maia Bettini, Lavalle, Carla Masukawa, Spinassi, Laís Cristina Zinser, Araújo, Angelica Campos Fernandes, Nabozny, Alex, Jupen, Gabriela Alves
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
• Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/65019
• topic: HIV; Tuberculose; diagnóstico

A tuberculose (TB) é uma doença infectocontagiosa granulomatosa, de alta infectividade e baixa patogenicidade, de tropismo primariamente respiratório, mas que pode afetar outros órgãos, como linfonodos, pele, rins, intestino e cérebro. É imperativo excluir o diagnóstico de TB em pacientes diagnosticados com HIV. Este estudo se trata do relato de caso de um paciente de 30 anos, gênero masculino, sem comorbidades prévias, que comparece à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) queixando-se de desconforto respiratório aos pequenos esforços, tosse seca, febrícula aferida diariamente, diaforese, disfagia e perda ponderal de 15 kg. Feita a suspeição clínica de tuberculose, optou-se pela solicitação do teste rápido molecular para TB, no entanto, o paciente não conseguiu produzir a amostra necessária para análise. Assim, foi solicitado o teste de antígeno urinário lipoarabinomanano, que foi positivo, permitindo o tratamento precoce dessa grave infecção. Confirmou-se, também, o diagnóstico de HIV. O desconhecimento de métodos diagnósticos alternativos para pacientes de alto risco para TB é um complexo desafio em saúde pública, dada a elevada taxa de morbimortalidade nos portadores dessa doença, sobretudo, naqueles coinfectados com o vírus HIV.