Cenário epidemiológico do Sarampo no Brasil: ressurgência e pandemia de COVID-19

• Autor(a) principal: Silva, Letícia Moreira
• Data de Publicação: 2023
• Outros Autores: da Silva, Gabriella Diogo, Silva, Anna Beatriz Oliveira, Mendonça, Aline Geovana Burégio, de Abreu, Letícia Emanuely Barbosa, Santos, Maiana Ranyelle dos Reis, da Silva, Monique Lira, Medeiros, Ana Leticia da Silva, Oliveira, Monica da Silva, Vieira, Rute Nunes, dos Santos, Gabriele Severina
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
• Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/64856
• topic: Sarampo; saúde pública; cobertura vacinal

O sarampo é uma doença viral, aguda, extremamente grave, transmitida de forma direta. Atualmente, essa doença tem sido um grande problema de saúde pública no país e a vacina é a sua principal forma de prevenção. Apesar do desenvolvimento e disponibilidade de uma vacina eficaz, no ano de 2019, os casos de sarampo tiveram um aumento de 300% no mundo, sendo o Brasil  apontado como um dos países com o surto mais significativo. No país o sarampo é uma doença imunoprevenível que ainda preocupa as autoridades sanitárias. A pesquisa objetivou descrever o cenário epidemiológico dos casos e cobertura vacinal por sarampo no Brasil, entre 2018 a 2021. Trata-se de um estudo epidemiológico descritivo e transversal com dados secundários do Sistema de Informação de Agravos e Notificação, Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunizações, Sistema de Informação Hospitalar e Sistema de Informação de Mortalidade. Foram calculadas as taxas de incidência e mortalidade e apresentadas as respectivas frequências absolutas e relativas. A tabulação dos dados foi realizada por meio de planilhas eletrônicas do Microsoft Office Excel 2016. Notou-se que as regiões Norte e Sudeste apresentaram as maiores frequências dos casos notificados, assim como um elevado número de casos em jovens adultos e em crianças menores de 5 anos. Durante o período do estudo nenhuma região brasileira alcançou a meta da cobertura vacinal. Diante dos achados, faz-se necessário o fortalecimento da integração da vigilância em saúde com a atenção primária para ampliar campanhas de vacinação da tríplice viral e identificação precoce dos casos para a implementação de medidas de controle do vírus.