Desafios no combate à pobreza menstrual: uma revisão integrativa / Challenges in fighting menstrual poverty: an integrative review

• Autor(a) principal: Cassimiro, João Carlos
• Data de Publicação: 2022
• Outros Autores: Cruz, Bruna Carolina Pereira, Moreira, Caroline Borges, dos Santos, Maria Caroline Takahashi, Peixoto, Marisa Costa
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
• Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/45562
• topic: desigualdade de gênero; desigualdade social; higiene menstrual; menstruação; políticas públicas e saúde da mulher.

Objetivo: mostrar as fragilidades econômicas e sociais que envolvem a dignidade menstrual das mulheres afetadas pela falta de políticas públicas nesse campo e suas repercussões na saúde física e emocional. Metodologia: o presente estudo consiste em uma revisão integrativa da literatura sobre os desafios diante da pobreza menstrual. A busca foi realizada no mês de setembro de 2021. Foram considerados estudos publicados no período compreendido entre 2015 e 2021. Resultados e Discussões: A pobreza menstrual não pode ser entendida somente pela escassez de recursos financeiros para adquirir produtos de higiene, mas também como um reflexo dos fatores sociais, como a desigualdade social e de gênero, sendo vista como um tabu. Diante disso, falar em precariedade é dialogar sobre políticas públicas capazes de abolir estigmatizações que existem em algumas partes do mundo e que limitam o apoio adequado às pessoas que menstruam e torna a higiene um desafio. Conclusão: a precariedade menstrual é entendida, principalmente, como uma reprodução da desigualdade social e de gênero e pela escassez de recursos financeiros voltados para o saneamento básico. Além da falta de conhecimento concedido, as próprias instituições não apresentam infraestrutura e acessos sanitários dignos, como banheiros, sistemas de descarte limpos, água e sabão, para proporcionar o básico para consolidação dos direitos humanos. Faz-se necessário o cumprimento de projetos, programas e políticas públicas que visam o combate à precariedade menstrual, a fim de alcançar a paridade de gênero e a menstruação digna às mulheres.