Relação entre a terapia de reposição hormonal na menopausa com a ocorrência do câncer de mama

• Autor(a) principal: Brito, Raquel Beatriz Valente Lacerda de Figueiredo
• Data de Publicação: 2024
• Outros Autores: Gonçalves, Elielson Felix, Costa Neto, Armando, Ribeiro, João Matheus Costa, Paulino, Suzanna Tavares, Soares, Pamela Valeska Nóbrega, Santiago, Sophia Maciel, Costa, Mariana de Melo, Coutinho, Lucas Bronzeado Cavalcanti, Silva, Renan Dantas Gonçalves da, Faria, Carlos Alberto Gurgel de, Barbalho, Andrerson Deyvison Andrade
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
• Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/67935
• topic: terapia de reposição hormonal; câncer de mama; menopausa

A menopausa é caracterizada por uma transição hormonal que promove a queda gradativa da secreção de hormônios ovarianos, principalmente estrógeno e progesterona. O processo de transição pode ser sintomático e como resposta eficaz pode ser realizada a Terapia de Reposição Hormonal (TRH), sendo também eficaz para perda óssea e câncer de cólon. No entanto, foram levantadas suspeitas sobre a segurança da TH, demonstrando riscos para o aumento da incidência do Câncer de Mama. O objetivo do presente estudo foi analisar o efeito da terapia de reposição hormonal na menopausa e a sua correlação com o aumento da incidência do câncer de mama, a partir de evidências atuais. Trata-se de uma revisão integrativa, abordando artigos em português e inglês, selecionados através de buscas na Biblioteca Virtual de Saúde (BVS). A pesquisa eletrônica utilizou os seguintes descritores: “Terapia de Reposição Hormonal”, “Menopausa” e “Câncer de Mama”, cruzando-os entre si a partir do uso do operador booleano ‘‘AND’’. Na análise dos estudos, é sugerido que a maior incidência de câncer de mama está relacionada à terapia combinada quando comparada ao regime estrogênico, através de aumento da densidade mamária (preditor para o câncer de mama) e alterações no mecanismo de ação dos receptores de estrogênio e progesterona. No entanto, os benefícios da terapia no combate aos sintomas vasomotores, urogenitais, entre outros característicos da menopausa, corroboram para a permanecia da sua utilização na prática médica, tendo em vista a melhora na expectativa de vida das mulheres. Dessa forma, observou-se que a TRH utilizando estrogênio-progestogênio, em tempo prolongado, ofereceu maior influência sobre o risco de câncer de mama, devendo ser considerado durante prescrição do tratamento, avaliando custo-benefício através de consultas individualizadas para cada paciente. Além disso, novas pesquisas precisam ser elaboradas para compreensão do tema, visto que muitas informações ainda permanecem conflitantes.