Farmacodermia induzida por Voriconazol em um paciente com Aspergilose Angioinvasiva e Leucemia Mieloide Aguda: relato de caso e revisão de literatura
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Data de Publicação: | 2024 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Brazilian Journal of Health Review |
Texto Completo: | https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/66431 |
Resumo: | As farmacodermias ou reações cutâneas adversas a medicamentos (RCAM), representam um espectro de condições que afetam a pele, seus anexos e as mucosas, desencadeadas ou agravadas pelo uso de medicamentos. Estudos mostram que reações cutâneas estão presentes em 5 a 15% dos pacientes tratados com medicamentos. Destes 0,1% apresentarão reações cutâneas graves, podendo necessitar de hospitalização, resultar em incapacidade persistente e significativa ou óbito. Este artigo, trata de um estudo observacional e descritivo, do tipo relato de caso de uma criança em tratamento para leucemia mieloide aguda, diagnosticada com aspergilose angioinvasiva, que desenvolveu farmacodermia após uso de voriconazol. Além disso, foi realizada uma revisão da literatura que aborda a complexidade do tratamento de infecções fúngicas invasivas, com foco especial no uso do voriconazol em pacientes imunossuprimidos. Destaca-se a importância do voriconazol como agente antifúngico de escolha, devido à sua ampla atividade antifúngica e mecanismo de ação. No entanto, são discutidas as dificuldades associadas à farmacocinética, incluindo a notável variabilidade nos níveis plasmáticos, influenciada por fatores genéticos e outros fatores multifacetados. Ainda, foram reportados os desafios específicos relacionados à administração pediátrica, levando em consideração a menor biodisponibilidade oral e a necessidade de dosagens superiores. Por fim, foram exploradas as possíveis reações adversas ao voriconazol, com ênfase nas farmacodermias. |
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