Sífilis congênita e seu atual “Caminhar” pelo Brasil/Congenital syphilis and its current "Walk" in Brazil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Santos, Carolina Gomes dos
Data de Publicação: 2020
Outros Autores: Santarosa, Palloma Cristina, Junior, Luiz Cesar Gerotto, Zanelli, Tauane Letícia Pinto, Lodi, Jucilene Casati, Milagres, Clarice Santana
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/14003
Resumo: A sífilis é uma doença crônica e com crescente incidência de casos no país, sendo um importante problema de saúde pública. É notificada compulsoriamente desde 2010, o que tem auxiliado a traçar um perfil epidemiológico da mesma, identificando e analisando a incidência e prevalência dos casos no Brasil através de um estudo simplificado, descritivo, transversal, de abordagem quantitativa do período de 1979-2007 a 2018 de acordo com dados sobre as notificações compulsórias extraídos no sítio eletrônico do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS). Segundo o DATASUS, entre os anos de 2007 a 2018 aproximadamente 2% do total de casos confirmados de SC evoluíram à óbito. A maioria dos casos confirmados de SC evoluíram com a sobrevivência da criança, equivalentes a aproximadamente 92,5% dos casos. Durante o pré-natal, é alta prevalência de casos confirmados de sífilis materna. Após o parto, os casos confirmados de sífilis materna foram relativamente estáveis, tendo a partir de 2008 números de novos casos confirmados um aumento seguindo desta forma até 2011. A relação da faixa etária e ano de diagnóstico aponta que ao decorrer dos anos é notável um aumento de aproximadamente quatro vezes o número de casos no intervalo analisado, com incidência de casos confirmados concentrados na faixa etária de até 6 dias de vida. De acordo com as regiões, houve grande aumento no número de notificações em determinadas regiões, havendo diferença quando comparado a outras com menor número de população residente. A SC apresenta dificuldades para ser erradicada, permanecendo ainda como um problema de saúde pública e um agravo de preocupação mundial e encontrou-se a complexidade em diferenciar se a alta prevalência da doença se dá por sua obrigatoriedade de notificação e por maior facilidade de diagnóstico ou se as crescentes taxas se dão por aumento da contaminação pela doença.
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