Perfil sociodemográfico do adulto quilombola com distúrbios hiperglicêmicos/ Sociodemographic profile of adult quilombola with hyperglycemic disorders

• Autor(a) principal: Santos, Angélica Viana Rocha
• Data de Publicação: 2020
• Outros Autores: Rodrigues, Deyvis Nascimento, Amorim, Angelo Maurício de, Almeida, Claudio Bispo de, Mussi, Ricardo Franklin de Freitas
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
• Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/21825
• topic: Diabetes Mellitus; Grupo com Ancestrais do Continente Africano; Inquéritos epidemiológicos.

Os Distúrbios Hiperglicêmicos são responsáveis por crescente utilização dos serviços, com impacto no aumento dos gastos em saúde pública. A prevalência elevada de doenças crônicas e metabólicas isoladas em populações específicas instituem graves problemas de saúde. Neste sentido, este estudo objetiva analisar o perfil sociodemográfico do adulto quilombola com distúrbios hiperglicêmicos. A coleta de dados foi realizada por meio de entrevistas e coleta sanguínea. Os dados foram armazenados e analisados em planilha do programa Statisitical Package for the Social Sciences (SPSS), versão 22.0. A prevalência dos DHG foi de 21,8% (IC95%: 19,03: 24,60), 86,5% se autorreferiram negros. A idade variou de 18 a 92 anos, amostra prevalente por mulheres (61,1%, IC: 95%, 57,9: 64,5) e 76,7% relataram possuir cônjuge. A análise bruta indicou associação com situação conjugal, grupo etário, escolarização e situação laboral. Após análise ajustada permaneceram independentemente associadas grupo etário e escolarização. No mesmo sentido, ter > 4 anos de estudo diminui em 63% a probabilidade para DHG diante daqueles com < anos de estudo. A prevalência dos DHG foi identificada aproximadamente em 2 a cada 10 quilombolas. Desta maneira, torna-se imprescindível a consolidação de planos e metas que atendam a realidade dessas comunidades.