Hipotireoidismo - aspectos epidemiológicos, fisiopatológicos e manejo terapêutico

• Autor(a) principal: Campos, Gabriela Duarte
• Data de Publicação: 2024
• Outros Autores: Lopes , Beatriz Giovanini, Souza, Lucas Furlan Cirqueira de, Oliveira, Maria Júlia Matos Julich de, Almeida, Maria Paula Vargas
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
• Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/68599
• topic: hipotireoidismo; hashimoto; tiroxina; triiodotironina; endocrinopatia

O hipotireoidismo é uma condição crônica caracterizada pela deficiência dos hormônios tireoidianos triiodotironina (T3) e tiroxina (T4), com causas que variam desde deficiência de iodo até doenças autoimunes como a doença de Hashimoto. Outrossim, a doença está associada a uma série de complicações, incluindo redução da qualidade de vida, aumento do número de licenças médicas e maior mortalidade. É classificado principalmente em hipotireoidismo primário, relacionado a problemas que ocorrem diretamente na glândula tireoide, e secundário, relacionado a problemas que ocorrem no eixo hipotálamo-hipofisário, levando a uma estimulação insuficiente para a produção de hormônios pela glândula tireóide. Os sintomas incluem fadiga, sensibilidade ao frio, ganho de peso, pele seca, entre outros, e o diagnóstico é baseado em exames de sangue, especialmente na dosagem laboratorial do hormônio estimulante da tireoide (TSH) e T4. A reposição hormonal com Levotiroxina é a base do tratamento há mais de 60 anos e continua sendo a abordagem mais comum e eficaz para corrigir os desequilíbrios hormonais associados ao hipotireoidismo. A monitorização regular dos níveis hormonais é essencial para garantir a eficácia do tratamento e para ajustar a dose conforme necessário. Além disso, é importante considerar as possíveis causas subjacentes do hipotireoidismo, especialmente em casos de hipotireoidismo central, para um manejo adequado da condição.