Liberação Auto - Miofascial no tratamento da fibromialgia: revisão de literatura sistemática / Self - Myofasial release in the treatment of fibromyalgia: a review of systematic literature

• Autor(a) principal: Pereira, Antonio Wesley Barbosa
• Data de Publicação: 2020
• Outros Autores: Lopes, Alysson Bruno De Almeida, Amora, Tatiana Rochelle Maia, Viegas, Iuri Freires, Sousa, Ana Paula da Silva, Uchôa, Monna Cynara Gomes, Sousa, Antonio Alencar de
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
• Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/8867
• topic: Reabilitação; Síndrome da Dor Miofascial Difusa; Tendonite; Educação Física.

A “Liberação Auto - Miofascial” (LM) e sua eficácia em pessoas com fibromialgia (FM) ainda é um tabu no que diz respeito ao processo de reabilitação, há muita hesitação pelos profissionais da área da educação física na identificação dos sintomas, diagnóstico e tratamento para melhor atender seus alunos/clientes nessas condições. Objetivo: Verificar a eficácia da LM em pessoas com FM. Métodos: Foi adotada uma revisão de literatura sistemática, através dos bancos de dados: medlinebireme, scielo, pubmed, Google acadêmico, revista britânica de medicina esportiva e jornal de atividade física e saúde. Os critérios de inclusão foram: obedecer ao recorte dos anos de 2008 a 2019, idiomas português, espanhol e inglês e em formato digital. Resultados: Mudanças significativas foram alcançadas na aplicação da LM incluindo: sentindo-se bem, intensidade da dor, fadiga, rigidez e depressão/ tristeza, assim como todas as variáveis de amplitude de movimento articular avaliadas (flexão de pescoço, extensão cervical, flexão e rotação lateral do pescoço (bilateral), flexão e abdução do ombro e abdução do quadril). Em outro estudo os tamanhos de efeito não atingiram a diferença clinicamente importante mínima para dor e incapacidade nos estudos de lombalgia ou FM. Em outros três estudos com alto risco de viés, o nível de diferença clinicamente importante mínima foi atingido até dois meses de acompanhamento. Conclusões: Nenhuma revisão ainda resumiu as evidências sobre a eficácia da técnica utilizada sem nenhuma intervenção farmacológica em pacientes com dor musculoesquelética crônica em pessoas com FM.