Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: |
Rodrigues, Isadora Ramos da Costa |
Data de Publicação: |
2021 |
Outros Autores: |
Almeida, Luíza de Carvalho,
Damasceno, Alesson Silva,
Galiza, Dayze Djanira Furtado,
Sampaio, Helena Alves de Carvalho |
Tipo de documento: |
Artigo
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Idioma: |
por |
Título da fonte: |
Brazilian Journal of Health Review |
Texto Completo: |
https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/23114
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Resumo: |
O sistema carcerário brasileiro é marcado pela precariedade, superlotação de celas e péssimas condições de estrutura, higiene e alimentação. Dessa forma, o presente estudo tem como objetivo analisar quais os tipos de alimentos que são permitidos entrar em um presídio feminino situado no nordeste brasileiro, segundo grau de processamento. O estudo foi realizado em um presídio feminino localizado na cidade de Cajazeiras, onde foram levantados dados relativos à idade, anos de estudo e presença de doenças crônicas de 33 apenadas em regime fechado. Também foi realizado o levantamento de alimentos permitidos a entrar no presídio, os quais foram categorizados segundo o grau de processamento, utilizando a classificação do Guia Alimentar Brasileiro. Constatou-se a presença de 30 tipos de alimentos na lista. Embora as verduras sejam listadas como todas permitidas, a maioria dos alimentos são processados e ultraprocessados, com destaque para estes últimos, que totalizam 12 produtos, incluindo embutidos, refrigerantes, miojo, suco em pó, entre outros. Dessa forma, a lista de alimentos permitidos a entrar no presídio é integrada por uma quantidade excessiva de alimentos processados e ultraprocessados, o que pode colocar as apenadas em risco à saúde. |