Perfil epidemiológico das mulheres presidiárias da cidade de Cajazeiras -PB.

• Main Author: OLIVEIRA, Cicera Maria Lacerda de.
• Publication Date: 2017
• Format: Bachelor thesis
• Language: por
• Source: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
• Download full: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/5604
• topic: Enfermagem.; Saúde Pública; Mulheres presidiárias - perfil epidemiológico; Saúde da mulher; Atenção em saúde - ambiente profissional; Public Health; Women Prisoners - Epidemiological Profile; Women's Health; Health Care - Professional Environment

No decorrer do tempo o número de pessoas privadas de liberdade vem aumentando significantemente, sendo que o número de mulheres presidiárias está crescendo em ritmo muito maior do que o esperado, porém as instituições penitenciárias não acompanharam esse ritmo de crescimento e consequentemente não se adaptaram para receber essas mulheres com suas especificidades e características únicas, fazendo com que o ambiente institucional assim como o acesso a saúde por parte desse grupo seja ainda de baixa qualidade, inadequado, insuficiente e muitas vezes inoperante. O presente estudo descreve o perfil epidemiológico das mulheres presidiárias na cidade de Cajazeiras-PB. Trata-se de um estudo transversal, descritivo e com abordagem quantitativa, o mesmo foi desenvolvido com as mulheres privadas de liberdade da penitenciária feminina da cidade de Cajazeiras – PB. O instrumento utilizado para a coleta de dados consistiu em um questionário estruturado constituído por questões objetivas e subjetivas. A análise estatística descritiva (distribuições absolutas, percentuais, média e desvio padrão) e testes estatísticos foram realizados no software SPSS, versão 20. Todos os itens dispostos na Resolução 466/12 do Conselho Nacional de Saúde, que regulamenta a pesquisa com seres humanos, foram obedecidos neste estudo. Identificou-se que essas mulheres são em sua maioria paraibana com idade entre 31 a 45 anos, com companheiros em situação de cárcere, baixo nível de escolaridade, sendo o bolsa família a única fonte de renda, possuem doenças diagnosticadas e recebem acompanhamento em saúde, porém o mesmo é frágil e de pouca efetividade. Diante de tais constatações percebemos a necessidade de um maior empenho na implantação de um ambiente prisional que ofereça atenção em saúde de forma integral e que minimize os fatores que contribuem com as péssimas condições de saúde apresentada por essas mulheres, assim como oferecer oportunidades de ressocialização, para que só assim a realidade carcerária no país seja diferente da que persiste há tanto tempo.