Abordagens medicamentosas e não medicamentosas no manejo terapêutico de mulheres com a Síndrome Tríade da Mulher Atleta / Medicated and non-medicated approaches to the therapeutic management of women with the Triad Female Athlete Syndrome

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ferreira, Larissa Borges
Data de Publicação: 2022
Outros Autores: Galvão, Leonardo Rizier, Peres, Márcia Cristina Terra de Siqueira
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/43660
Resumo: A síndrome Tríade da Mulher Atleta (TMA) compreende um espectro de fatores que se relacionam entre si: baixa disponibilidade energética (DE), distúrbios hormonais e baixa densidade mineral óssea (DMO). O objetivo desta revisão foi investigar os princípios terapêuticos que possam guiar o profissional médico na escolha do manejo mais adequado da síndrome. Para esta revisão integrativa, realizou-se a pesquisa nas bases de dados Scopus, Web of Science e MEDLINE/PubMed. O processo de busca se fez por meio dos descritores “Female Athlete Triad”, “Relative Energy Deficiency in Sport” e “Amenorrhea”. A seleção de artigos foi realizada no mês de julho de 2021, pela data de publicação (entre os anos de 2016 e 2021), tipos de artigo (estudos clínicos, estudos clínicos controlados randomizados, revisões de literatura e sistemática e metanálises) e idioma (inglês, português). Aliado a isso, excluiu-se artigos relacionados aos atletas masculinos e os que não tratavam da terapêutica. Esta revisão se restringiu ao total de 19 (dezenove) artigos. A abordagem inicial da TMA deve ser multidisciplinar e o cerne da terapêutica, prioritariamente, deve ser não farmacológico. Isso porque as possibilidades farmacológicas devem ser destinadas aos casos mais graves da síndrome. O tratamento com estradiol e progestagênio na via transdérmica (adesivo), aliado à suplementação de vitamina D e cálcio tem sido considerada a melhor opção. Em contrapartida, a abordagem com o emprego de contraceptivos hormonais, para ajustar a amenorreia, mascara a deficiência estrogênica e posterga o tratamento efetivo. Existem lacunas do conhecimento acerca do emprego de diversas medicações como PTH recombinante, IGF-1, bifosfonatos, leptina recombinante e algumas divergências quanto ao uso de bisfosfonatos.
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