Forame oval patente - revisão de literatura / Patent oval foramen - literature review

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Gomes, Marina Marques Novais
Data de Publicação: 2021
Outros Autores: Valois, Gabriel Morais, Souza, Júllia Beatriz Araujo, Araujo, Sabrina Layra Souza, Oliveira, Halley Ferraro
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/24417
Resumo: Forame Oval é um orifício localizado no septo interatrial, formado pela fusão dos septum primum e secundum e dispensável embriologicamente, pois permite passagem sanguínea do átrio direito para o esquerdo, através da diferença de pressão. Contudo, em 25 a 35% da população adulta, o mesmo torna-se patente, gerando uma condição patológica. O objetivo do trabalho foi realizar uma revisão da literatura não sistematizada e atualizada sobre o Forame Oval Patente (FOP). Foi realizada uma busca na base de dados Scielo, UpToDate, Pubmed e LILACS, tendo como termo de busca em inglês e português, respectivamente “Patent Forame Ovale” e “Forame Oval Patente”. Os critérios de inclusão foram (1) tempo inferior a 10 anos da publicação (2) maior correspondência com o tema do trabalho. O Forame oval permite uma passagem de sangue entre os átrios, devido à maior pressão no átrio direito. Após o nascimento, como pressões são invertidas, fechando o orifício. O seu fechamento parcial, ou seja, apenas funcional, gera o FOP, que pode causar o mesmo fluxo na fase adulta. Embora assintomático, pode manifestar-se clinicamente por: AVC criptogênico, cefaleia vascular, doença descompressiva, embolia pulmonar e Síndrome de Platipnéia-Ortodeoxia. A condição pode estar associada a fatores com a válvula da veia cava inferior (de Eustáquio, rede de Chiari), aneurisma do septo interatrial e embolia paradoxal. Os exames indicados são: ecocardiograma transesofágico (ETE), ecocardiograma transtorácico (ETT) e doppler transcraniano (DTC), sendo o primeiro de maior sensibilidade. Para escolha do tratamento, recomenda-se investigações extensas para cada caso, podendo-se citar: tratamento com medicamento anti-trombócito, tratamento cirúrgico ou fechamento percutâneo. Concluiu-se que, diante do exposto, o FOP é uma condição de origem embrionária, associada a outros fatores, apesar de frequente assintomática, está presente em parcela explícita da população, podendo gerar manifestações clínicas. Devem ser utilizados métodos mais acurados de diagnóstico e adequados aos diferentes quadros da anomalia.
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