Perfil epidemiológico da Leishmaniose Visceral no nordeste brasileiro no período de 2009 a 2019: Epidemiological profile of Visceral Leishmaniasis in northeastern Brazil from 2009 to 2019

• Autor(a) principal: Medeiros, Alba Letícia Peixoto
• Data de Publicação: 2022
• Outros Autores: Santos, Mayara Maria do Amaral, Camargo, Lara Lobo, Santos, Maria Carolina Cândido dos, Kotovicz, Beatriz Bandeira de Melo, Cruz, Cristiane Monteiro da, Almeida, Ana Carolina Medeiros de
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
• Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/53126
• topic: Leishmaniose Visceral no Nordeste; perfil epidemiológico; fatores socioeconômicos

Objetivo: Trata-se de um estudo retrospectivo de aspecto epidemiológico, com abordagem quantitativa e qualitativa, que objetivou descrever o perfil epidemiológico da Leishimaniose visceral (LV) no Nordeste no período de 2009 a 2019. Métodos: As variáveis selecionadas número de casos por estado, faixa etária, sexo, etnia, critério de confirmação, escolaridade, co-infecção por HIV, município de infecção, município de notificação e evolução, foram obtidas por meio do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN). Foi realizada uma análise descritiva dos dados e feita a comparação entre os anos.Resultados: O estado do Maranhão lidera como o estado com maior número de casos desde 2015. Houve uma redução significativa dos casos notificados no último ano, no entanto, permanece na faixa entre 1500 a 2500 casos. A raça parda, por ser a raça predominante no Brasil, possui o maior número de casos dentre as etnias. A faixa etária predominantemente atingida por LV é distribuída entre 0 a 14 anos. 64,87% dos casos evoluem para cura.Conclusão: Apesar da Leishimaniose visceral oferecer um risco real à saúde pública, a doença permanece sendo extremamente negligenciada, necessitando de novas medidas de controle para eliminar a transmissão e prevenir uma nova epidemia.