Percepção de idosos urbanos e ribeirinho sobre o processo de envelhecimento / Perception of urban elderly and ribeirinho about the aging process

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Carneiro, Dhully Gleycy Souza
Data de Publicação: 2020
Outros Autores: Magalhães, Celina Maria Colino
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/8020
Resumo: O envelhecimento vem se tornando cada vez mais discutido no cenário atual nas mais diversas áreas dos saberes, principalmente em virtude do seu crescimento acelerado, trazendo cada vez mais necessidade de novos estudos no que se refere à qualidade de vida na terceira idade. O presente artigo tem como objetivo compreender a percepção sobre o processo de envelhecimento de idosos urbanos e ribeirinho no município de Belém-PA. O estudo envolveu 148 idosos, 85 idosos de ambientes urbanos (GU) e 63 de ambientes ribeirinhos (GR). A amostra da pesquisa se deu por conveniência. Os dados foram analisados por meio dos softwares Iramuteq e SPSS. Os resultados revelaram uma homogeneidade nos resultados analisados entre os dois contextos para ambas as perguntas, onde a palavra ‘’Não’’ foi a de maior frequência. Sendo mencionada 111 vezes pelo (GR) na pergunta um seguido de ‘’Gente’’ e ‘’Envelhecer’’ com 67 vezes e 97 vezes pelo (GU) seguida das palavras ‘’Envelhecer’’ com 67 vezes e ‘’Estar’’ com 50. Porém, enquanto que para a pergunta um “o que é envelhecer para você?”, a palavra ‘’Não’’ tanto no contexto urbano como no ribeirinho está mais atrelada à ideia negativa e ao conformismo com o próprio envelhecimento. A pergunta dois “Como é envelhecer nesse contexto?” a palavra “Não” foi mencionada pelo (GR) 224, seguida do ‘’Porque’’ com 99 e ‘’Envelhecer’’ com 81 vezes e 90 vezes pelo (GU) seguida de “Aqui” com 70 e ‘’Bom’’ com 35 vezes. Está mais vinculada a não deixar o lugar em que mora, ou seja, o desejo do idoso em permanecer no contexto em que reside. Porém os motivos são diferentes, enquanto que para os idosos urbanos está mais relacionado ao tempo que vivem no mesmo lugar, para os ribeirinhos está mais ligado ao fato de ser um lugar calmo e tranquilo. Conclui-se a necessidade de investigar com maior precisão a percepção negativa dos idosos sobre o envelhecer sendo ele multifacetado a fim de que possam ser criadas proposições de políticas Públicas que favoreçam tanto a longevidade quanto a qualidade de vida deste idoso.
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