Breve revisão sobre uso medicinal de três plantas encontradas na mata atlântica do extremo sul da Bahia: Fevillea trilobata, Cordia verbenacea e Carapichea ipecacuanha / Brief review on the medicinal use of three plants found in the atlantic forest of the extreme south of Bahia: Fevillea trilobata, Cordia verbenacea and Carapichea ipecacuanha

• Autor(a) principal: Souza, Jéssica Silva
• Data de Publicação: 2022
• Outros Autores: Fortuna, Jorge Luiz
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
• Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/48338
• topic: ervas medicinais; etnobotânica; gindiroba; erva-baleeira; poaia.

Planta medicinal é aquela que quando administrada exerce alguma ação terapêutica. Tratamento com plantas medicinais é denominado de fitoterapia, e os fitoterápicos são os medicamentos produzidos a partir dessas plantas. Microrganismos multirresistentes tem aumentado consideravelmente devido, principalmente, ao uso indiscriminado de antimicrobianos, sendo necessário a formulação de novos fármacos. Extratos e óleos vegetais tornam-se uma alternativa ao combate a estes microrganismos patogênicos multirresistentes. Este trabalho teve como objetivo realizar uma revisão sobre o uso medicinal de três plantas encontradas na Mata Atlântica do Extremo Sul da Bahia: Fevillea trilobata L., Cordia verbenacea DC. e Carapichea ipecacuanha (Brot.) L. Andersson. Realizou-se uma revisão sistemática, de caráter exploratório. Por meio de uma abordagem qualitativa, foi realizado o levantamento de produções científicas disponibilizadas online nos bancos de dados do Google Scholar (Google Acadêmico). Foi delimitado o período de busca das produções científicas no período de 10 anos, de 2011 a 2021. Foram encontradas 2.296 produções científicas, sendo 36 (1,57%) sobre a espécie Fevillea trilobata; 2.120 (92,33%) da espécie Cordia verbenacea e 140 (6,10%) sobre Carapichea ipecacuanha. Os principais temas descritos nas produções científicas foram: etnobotânica; características bioquímicas; atividade biológica do extrato (antimicrobiana ou antiparasitária); cultivo da planta e revisão geral sobre a planta. Plantas medicinais devem ser usadas de modo responsável como terapia alternativa e auxílio de tratamentos para a melhora da saúde, diminuição de custos, efeitos colaterais adversos e incentivo às terapias tradicionais. Porém, deve-se sempre evitar a automedicação, pois o uso destas plantas deve ser feito sob orientação de profissionais especializados.