Complexo miointimal das carótidas comum e interna em portadores de esquistossomose mansônica hepatoesplênica

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Guimarães,André Valença
Data de Publicação: 2009
Outros Autores: Brandt,Carlos Teixeira, Ferraz,Adriana
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-69912009000400004
Resumo: OBJETIVO: Avaliar a espessura do complexo miointimal (IMT) das carótidas comum e interna, em portadores de esquistossomose hepatoesplênica (EHE) não tratados cirurgicamente, já submetidos a cirurgia para descompressão do sistema porta por esplenectomia e ligadura da veia gástrica esquerda, e comparar com volutários de condições sócio-econômico-ambientais similares, não portadores de esquistossomose. MÉTODOS: Utilizando aparelho de ultra-som Doppler de 7,5MHz foram mensurados os IMT de três grupos de voluntários, de ambos os gêneros, com idades que variaram de 20 a 60 anos, sendo avaliados os IMT máximos, IMT médios, IMT mínimos e seus desvios-padrão, das carótidas comuns e internas e feitas as comparações entre os grupos e suas associações com fatores de risco: idade, hipertensão arterial e tabagismo. RESULTADOS: Não houve diferença significante na média dos IMT, entre os lados direito e esquerdo e nem entre os grupos. Nos pacientes tratados cirurgicamente, assim como nos indivíduos-controle confirmou-se a associação, já conhecida, com os fatores de risco para aterosclerose (idade, hipertensão arterial e tabagismo). Contudo, não se observou este comportamento nos pacientes não operados. CONCLUSÃO: A EHE sem tratamento cirúrgico parece conferir "alguma proteção" contra a aterogênese em seres humanos; todavia, os achados não dão suporte definitivo a esta hipótese.
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