A lei seca cumpriu sua meta em reduzir acidentes relacionados à ingestão excessiva de álcool?
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2013 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-69912013000600003 |
Resumo: | OBJETIVO: avaliar se a Lei Seca cumpriu sua meta após três anos da promulgação. MÉTODOS: estudo retrospectivo dos pacientes com fraturas craniofaciais submetidos a tratamento cirúrgico em um hospital universitário, em dois períodos: antes (2005 a 2008) e após a implantação da lei (2008 a 2011). RESULTADOS:foram operados 265 pacientes (220 homens e 45 mulheres) nesse período sendo, 149 (56%) antes da lei e 116 (44%) após a lei, indicando redução no número de traumatismos (p=0,04). Houve predomínio da faixa etária entre 19 e 40 anos, em ambos os períodos. As principais causas dos traumas foram os acidentes automobilísticos, as agressões físicas e as quedas. O abuso de álcool foi identificado em 15,4% dos pacientes antes e 19% após a lei. A mandíbula e o complexo maxilozigomático foram os ossos mais acometidos. CONCLUSÃO:a redução no número de politraumatizados operados ficou aquém do esperado e almejado. |
id |
CBC-1_5b445ca32be45718c744a9c469578e72 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:scielo:S0100-69912013000600003 |
network_acronym_str |
CBC-1 |
network_name_str |
Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões |
repository_id_str |
|
spelling |
A lei seca cumpriu sua meta em reduzir acidentes relacionados à ingestão excessiva de álcool?Ferimentos e lesõesLegislaçãoAlcoolismoPrevenção de acidentesOssos faciaisOBJETIVO: avaliar se a Lei Seca cumpriu sua meta após três anos da promulgação. MÉTODOS: estudo retrospectivo dos pacientes com fraturas craniofaciais submetidos a tratamento cirúrgico em um hospital universitário, em dois períodos: antes (2005 a 2008) e após a implantação da lei (2008 a 2011). RESULTADOS:foram operados 265 pacientes (220 homens e 45 mulheres) nesse período sendo, 149 (56%) antes da lei e 116 (44%) após a lei, indicando redução no número de traumatismos (p=0,04). Houve predomínio da faixa etária entre 19 e 40 anos, em ambos os períodos. As principais causas dos traumas foram os acidentes automobilísticos, as agressões físicas e as quedas. O abuso de álcool foi identificado em 15,4% dos pacientes antes e 19% após a lei. A mandíbula e o complexo maxilozigomático foram os ossos mais acometidos. CONCLUSÃO:a redução no número de politraumatizados operados ficou aquém do esperado e almejado.Colégio Brasileiro de Cirurgiões2013-12-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-69912013000600003Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões v.40 n.6 2013reponame:Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiõesinstname:Colégio Brasileiro de Cirurgiões (CBC)instacron:CBC10.1590/S0100-69912013000600003info:eu-repo/semantics/openAccessMartins,Regina Helena GarciaRibeiro,Caio Bosquê HidalgoFracalossi,ThalitaDias,Norimar Hernandespor2014-02-24T00:00:00Zoai:scielo:S0100-69912013000600003Revistahttp://www.scielo.br/rcbcONGhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||revistacbc@cbc.org.br1809-45460100-6991opendoar:2014-02-24T00:00Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões - Colégio Brasileiro de Cirurgiões (CBC)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
A lei seca cumpriu sua meta em reduzir acidentes relacionados à ingestão excessiva de álcool? |
title |
A lei seca cumpriu sua meta em reduzir acidentes relacionados à ingestão excessiva de álcool? |
spellingShingle |
A lei seca cumpriu sua meta em reduzir acidentes relacionados à ingestão excessiva de álcool? Martins,Regina Helena Garcia Ferimentos e lesões Legislação Alcoolismo Prevenção de acidentes Ossos faciais |
title_short |
A lei seca cumpriu sua meta em reduzir acidentes relacionados à ingestão excessiva de álcool? |
title_full |
A lei seca cumpriu sua meta em reduzir acidentes relacionados à ingestão excessiva de álcool? |
title_fullStr |
A lei seca cumpriu sua meta em reduzir acidentes relacionados à ingestão excessiva de álcool? |
title_full_unstemmed |
A lei seca cumpriu sua meta em reduzir acidentes relacionados à ingestão excessiva de álcool? |
title_sort |
A lei seca cumpriu sua meta em reduzir acidentes relacionados à ingestão excessiva de álcool? |
author |
Martins,Regina Helena Garcia |
author_facet |
Martins,Regina Helena Garcia Ribeiro,Caio Bosquê Hidalgo Fracalossi,Thalita Dias,Norimar Hernandes |
author_role |
author |
author2 |
Ribeiro,Caio Bosquê Hidalgo Fracalossi,Thalita Dias,Norimar Hernandes |
author2_role |
author author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Martins,Regina Helena Garcia Ribeiro,Caio Bosquê Hidalgo Fracalossi,Thalita Dias,Norimar Hernandes |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Ferimentos e lesões Legislação Alcoolismo Prevenção de acidentes Ossos faciais |
topic |
Ferimentos e lesões Legislação Alcoolismo Prevenção de acidentes Ossos faciais |
description |
OBJETIVO: avaliar se a Lei Seca cumpriu sua meta após três anos da promulgação. MÉTODOS: estudo retrospectivo dos pacientes com fraturas craniofaciais submetidos a tratamento cirúrgico em um hospital universitário, em dois períodos: antes (2005 a 2008) e após a implantação da lei (2008 a 2011). RESULTADOS:foram operados 265 pacientes (220 homens e 45 mulheres) nesse período sendo, 149 (56%) antes da lei e 116 (44%) após a lei, indicando redução no número de traumatismos (p=0,04). Houve predomínio da faixa etária entre 19 e 40 anos, em ambos os períodos. As principais causas dos traumas foram os acidentes automobilísticos, as agressões físicas e as quedas. O abuso de álcool foi identificado em 15,4% dos pacientes antes e 19% após a lei. A mandíbula e o complexo maxilozigomático foram os ossos mais acometidos. CONCLUSÃO:a redução no número de politraumatizados operados ficou aquém do esperado e almejado. |
publishDate |
2013 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2013-12-01 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-69912013000600003 |
url |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-69912013000600003 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
10.1590/S0100-69912013000600003 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
text/html |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Colégio Brasileiro de Cirurgiões |
publisher.none.fl_str_mv |
Colégio Brasileiro de Cirurgiões |
dc.source.none.fl_str_mv |
Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões v.40 n.6 2013 reponame:Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões instname:Colégio Brasileiro de Cirurgiões (CBC) instacron:CBC |
instname_str |
Colégio Brasileiro de Cirurgiões (CBC) |
instacron_str |
CBC |
institution |
CBC |
reponame_str |
Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões |
collection |
Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões |
repository.name.fl_str_mv |
Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões - Colégio Brasileiro de Cirurgiões (CBC) |
repository.mail.fl_str_mv |
||revistacbc@cbc.org.br |
_version_ |
1754209212362129408 |