Conduta na lesão intraepitelial de alto grau em mulheres adultas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Oliveira,Pauliana Sousa
Data de Publicação: 2011
Outros Autores: Coelho,Camila Cardoso, Cerqueira,Elza Francinet Siqueira de, Lopes,Flávia Verônica Ferreira, Fernandes,Minelli Salles Alves, Monteiro,Denise Leite Maia
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-69912011000400012
Resumo: O câncer cervical é a segunda causa mais comum de câncer entre as mulheres no mundo, apesar de apresentar grande potencial de prevenção e cura quando diagnosticado e tratado precocemente, o que pode reduzir a taxa de mortalidade entre as acometidas. Como não há consenso entre as medidas terapêuticas nas lesões intraepiteliais escamosas cervicais de alto grau (HSIL), buscamos discutir a conduta frente às mulheres adultas que apresentam HSIL e o seguimento após o procedimento adotado. Foi realizada pesquisa eletrônica no Medline (através do PubMed), National Guidelines Clearinghouse, Google Acadêmico e Lilacs. Os consensos identificados foram avaliados segundo sua validade e recomendações. Em relação ao acompanhamento após o tratamento, o Europeu acompanha por citologia de 6/6 meses; o Australiano, citologia e colposcopia de 6/6 meses; o Americano preconiza a realização da captura híbrida em seis a 12 meses ou citologia em seis meses. Já o Projeto Diretrizes do Brasil recomenda que reavaliações clínicas e colpocitológicas devam ser realizadas a cada três ou quatro meses nos primeiros dois anos de seguimento. Estudos comparando o método "Ver e Tratar" com os três passos (histologia, colposcopia, biópsia) concluíram que este último é indicado em mulheres LSIL/ASCUS antes de se submeterem à exérese da zona de transformação (EZT), enquanto que o "Ver e Tratar" é indicado em mulheres com HSIL comprovada na citologia e sugestiva na colposcopia, pois apresenta como vantagens, o baixo custo e a resolução imediata. Todos os consensos são unânimes ao afirmar que frente à HSIL comprovada, retira-se a lesão por meio de ablação ou conização ou EZT.
id CBC-1_a823d9e953aabb9c890c8ba4af82f8e1
oai_identifier_str oai:scielo:S0100-69912011000400012
network_acronym_str CBC-1
network_name_str Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões
repository_id_str
spelling Conduta na lesão intraepitelial de alto grau em mulheres adultasNeoplasia intra-epitelial cervicalDetecção precoce de câncerTerapêuticaConizaçãoMulheresO câncer cervical é a segunda causa mais comum de câncer entre as mulheres no mundo, apesar de apresentar grande potencial de prevenção e cura quando diagnosticado e tratado precocemente, o que pode reduzir a taxa de mortalidade entre as acometidas. Como não há consenso entre as medidas terapêuticas nas lesões intraepiteliais escamosas cervicais de alto grau (HSIL), buscamos discutir a conduta frente às mulheres adultas que apresentam HSIL e o seguimento após o procedimento adotado. Foi realizada pesquisa eletrônica no Medline (através do PubMed), National Guidelines Clearinghouse, Google Acadêmico e Lilacs. Os consensos identificados foram avaliados segundo sua validade e recomendações. Em relação ao acompanhamento após o tratamento, o Europeu acompanha por citologia de 6/6 meses; o Australiano, citologia e colposcopia de 6/6 meses; o Americano preconiza a realização da captura híbrida em seis a 12 meses ou citologia em seis meses. Já o Projeto Diretrizes do Brasil recomenda que reavaliações clínicas e colpocitológicas devam ser realizadas a cada três ou quatro meses nos primeiros dois anos de seguimento. Estudos comparando o método "Ver e Tratar" com os três passos (histologia, colposcopia, biópsia) concluíram que este último é indicado em mulheres LSIL/ASCUS antes de se submeterem à exérese da zona de transformação (EZT), enquanto que o "Ver e Tratar" é indicado em mulheres com HSIL comprovada na citologia e sugestiva na colposcopia, pois apresenta como vantagens, o baixo custo e a resolução imediata. Todos os consensos são unânimes ao afirmar que frente à HSIL comprovada, retira-se a lesão por meio de ablação ou conização ou EZT.Colégio Brasileiro de Cirurgiões2011-08-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-69912011000400012Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões v.38 n.4 2011reponame:Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiõesinstname:Colégio Brasileiro de Cirurgiões (CBC)instacron:CBC10.1590/S0100-69912011000400012info:eu-repo/semantics/openAccessOliveira,Pauliana SousaCoelho,Camila CardosoCerqueira,Elza Francinet Siqueira deLopes,Flávia Verônica FerreiraFernandes,Minelli Salles AlvesMonteiro,Denise Leite Maiapor2011-09-26T00:00:00Zoai:scielo:S0100-69912011000400012Revistahttp://www.scielo.br/rcbcONGhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||revistacbc@cbc.org.br1809-45460100-6991opendoar:2011-09-26T00:00Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões - Colégio Brasileiro de Cirurgiões (CBC)false
dc.title.none.fl_str_mv Conduta na lesão intraepitelial de alto grau em mulheres adultas
title Conduta na lesão intraepitelial de alto grau em mulheres adultas
spellingShingle Conduta na lesão intraepitelial de alto grau em mulheres adultas
Oliveira,Pauliana Sousa
Neoplasia intra-epitelial cervical
Detecção precoce de câncer
Terapêutica
Conização
Mulheres
title_short Conduta na lesão intraepitelial de alto grau em mulheres adultas
title_full Conduta na lesão intraepitelial de alto grau em mulheres adultas
title_fullStr Conduta na lesão intraepitelial de alto grau em mulheres adultas
title_full_unstemmed Conduta na lesão intraepitelial de alto grau em mulheres adultas
title_sort Conduta na lesão intraepitelial de alto grau em mulheres adultas
author Oliveira,Pauliana Sousa
author_facet Oliveira,Pauliana Sousa
Coelho,Camila Cardoso
Cerqueira,Elza Francinet Siqueira de
Lopes,Flávia Verônica Ferreira
Fernandes,Minelli Salles Alves
Monteiro,Denise Leite Maia
author_role author
author2 Coelho,Camila Cardoso
Cerqueira,Elza Francinet Siqueira de
Lopes,Flávia Verônica Ferreira
Fernandes,Minelli Salles Alves
Monteiro,Denise Leite Maia
author2_role author
author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Oliveira,Pauliana Sousa
Coelho,Camila Cardoso
Cerqueira,Elza Francinet Siqueira de
Lopes,Flávia Verônica Ferreira
Fernandes,Minelli Salles Alves
Monteiro,Denise Leite Maia
dc.subject.por.fl_str_mv Neoplasia intra-epitelial cervical
Detecção precoce de câncer
Terapêutica
Conização
Mulheres
topic Neoplasia intra-epitelial cervical
Detecção precoce de câncer
Terapêutica
Conização
Mulheres
description O câncer cervical é a segunda causa mais comum de câncer entre as mulheres no mundo, apesar de apresentar grande potencial de prevenção e cura quando diagnosticado e tratado precocemente, o que pode reduzir a taxa de mortalidade entre as acometidas. Como não há consenso entre as medidas terapêuticas nas lesões intraepiteliais escamosas cervicais de alto grau (HSIL), buscamos discutir a conduta frente às mulheres adultas que apresentam HSIL e o seguimento após o procedimento adotado. Foi realizada pesquisa eletrônica no Medline (através do PubMed), National Guidelines Clearinghouse, Google Acadêmico e Lilacs. Os consensos identificados foram avaliados segundo sua validade e recomendações. Em relação ao acompanhamento após o tratamento, o Europeu acompanha por citologia de 6/6 meses; o Australiano, citologia e colposcopia de 6/6 meses; o Americano preconiza a realização da captura híbrida em seis a 12 meses ou citologia em seis meses. Já o Projeto Diretrizes do Brasil recomenda que reavaliações clínicas e colpocitológicas devam ser realizadas a cada três ou quatro meses nos primeiros dois anos de seguimento. Estudos comparando o método "Ver e Tratar" com os três passos (histologia, colposcopia, biópsia) concluíram que este último é indicado em mulheres LSIL/ASCUS antes de se submeterem à exérese da zona de transformação (EZT), enquanto que o "Ver e Tratar" é indicado em mulheres com HSIL comprovada na citologia e sugestiva na colposcopia, pois apresenta como vantagens, o baixo custo e a resolução imediata. Todos os consensos são unânimes ao afirmar que frente à HSIL comprovada, retira-se a lesão por meio de ablação ou conização ou EZT.
publishDate 2011
dc.date.none.fl_str_mv 2011-08-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-69912011000400012
url http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-69912011000400012
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv 10.1590/S0100-69912011000400012
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv text/html
dc.publisher.none.fl_str_mv Colégio Brasileiro de Cirurgiões
publisher.none.fl_str_mv Colégio Brasileiro de Cirurgiões
dc.source.none.fl_str_mv Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões v.38 n.4 2011
reponame:Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões
instname:Colégio Brasileiro de Cirurgiões (CBC)
instacron:CBC
instname_str Colégio Brasileiro de Cirurgiões (CBC)
instacron_str CBC
institution CBC
reponame_str Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões
collection Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões
repository.name.fl_str_mv Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões - Colégio Brasileiro de Cirurgiões (CBC)
repository.mail.fl_str_mv ||revistacbc@cbc.org.br
_version_ 1754209211462451200