Conduta na lesão intraepitelial de alto grau em mulheres adultas
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2011 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-69912011000400012 |
Resumo: | O câncer cervical é a segunda causa mais comum de câncer entre as mulheres no mundo, apesar de apresentar grande potencial de prevenção e cura quando diagnosticado e tratado precocemente, o que pode reduzir a taxa de mortalidade entre as acometidas. Como não há consenso entre as medidas terapêuticas nas lesões intraepiteliais escamosas cervicais de alto grau (HSIL), buscamos discutir a conduta frente às mulheres adultas que apresentam HSIL e o seguimento após o procedimento adotado. Foi realizada pesquisa eletrônica no Medline (através do PubMed), National Guidelines Clearinghouse, Google Acadêmico e Lilacs. Os consensos identificados foram avaliados segundo sua validade e recomendações. Em relação ao acompanhamento após o tratamento, o Europeu acompanha por citologia de 6/6 meses; o Australiano, citologia e colposcopia de 6/6 meses; o Americano preconiza a realização da captura híbrida em seis a 12 meses ou citologia em seis meses. Já o Projeto Diretrizes do Brasil recomenda que reavaliações clínicas e colpocitológicas devam ser realizadas a cada três ou quatro meses nos primeiros dois anos de seguimento. Estudos comparando o método "Ver e Tratar" com os três passos (histologia, colposcopia, biópsia) concluíram que este último é indicado em mulheres LSIL/ASCUS antes de se submeterem à exérese da zona de transformação (EZT), enquanto que o "Ver e Tratar" é indicado em mulheres com HSIL comprovada na citologia e sugestiva na colposcopia, pois apresenta como vantagens, o baixo custo e a resolução imediata. Todos os consensos são unânimes ao afirmar que frente à HSIL comprovada, retira-se a lesão por meio de ablação ou conização ou EZT. |
id |
CBC-1_a823d9e953aabb9c890c8ba4af82f8e1 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:scielo:S0100-69912011000400012 |
network_acronym_str |
CBC-1 |
network_name_str |
Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões |
repository_id_str |
|
spelling |
Conduta na lesão intraepitelial de alto grau em mulheres adultasNeoplasia intra-epitelial cervicalDetecção precoce de câncerTerapêuticaConizaçãoMulheresO câncer cervical é a segunda causa mais comum de câncer entre as mulheres no mundo, apesar de apresentar grande potencial de prevenção e cura quando diagnosticado e tratado precocemente, o que pode reduzir a taxa de mortalidade entre as acometidas. Como não há consenso entre as medidas terapêuticas nas lesões intraepiteliais escamosas cervicais de alto grau (HSIL), buscamos discutir a conduta frente às mulheres adultas que apresentam HSIL e o seguimento após o procedimento adotado. Foi realizada pesquisa eletrônica no Medline (através do PubMed), National Guidelines Clearinghouse, Google Acadêmico e Lilacs. Os consensos identificados foram avaliados segundo sua validade e recomendações. Em relação ao acompanhamento após o tratamento, o Europeu acompanha por citologia de 6/6 meses; o Australiano, citologia e colposcopia de 6/6 meses; o Americano preconiza a realização da captura híbrida em seis a 12 meses ou citologia em seis meses. Já o Projeto Diretrizes do Brasil recomenda que reavaliações clínicas e colpocitológicas devam ser realizadas a cada três ou quatro meses nos primeiros dois anos de seguimento. Estudos comparando o método "Ver e Tratar" com os três passos (histologia, colposcopia, biópsia) concluíram que este último é indicado em mulheres LSIL/ASCUS antes de se submeterem à exérese da zona de transformação (EZT), enquanto que o "Ver e Tratar" é indicado em mulheres com HSIL comprovada na citologia e sugestiva na colposcopia, pois apresenta como vantagens, o baixo custo e a resolução imediata. Todos os consensos são unânimes ao afirmar que frente à HSIL comprovada, retira-se a lesão por meio de ablação ou conização ou EZT.Colégio Brasileiro de Cirurgiões2011-08-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-69912011000400012Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões v.38 n.4 2011reponame:Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiõesinstname:Colégio Brasileiro de Cirurgiões (CBC)instacron:CBC10.1590/S0100-69912011000400012info:eu-repo/semantics/openAccessOliveira,Pauliana SousaCoelho,Camila CardosoCerqueira,Elza Francinet Siqueira deLopes,Flávia Verônica FerreiraFernandes,Minelli Salles AlvesMonteiro,Denise Leite Maiapor2011-09-26T00:00:00Zoai:scielo:S0100-69912011000400012Revistahttp://www.scielo.br/rcbcONGhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||revistacbc@cbc.org.br1809-45460100-6991opendoar:2011-09-26T00:00Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões - Colégio Brasileiro de Cirurgiões (CBC)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Conduta na lesão intraepitelial de alto grau em mulheres adultas |
title |
Conduta na lesão intraepitelial de alto grau em mulheres adultas |
spellingShingle |
Conduta na lesão intraepitelial de alto grau em mulheres adultas Oliveira,Pauliana Sousa Neoplasia intra-epitelial cervical Detecção precoce de câncer Terapêutica Conização Mulheres |
title_short |
Conduta na lesão intraepitelial de alto grau em mulheres adultas |
title_full |
Conduta na lesão intraepitelial de alto grau em mulheres adultas |
title_fullStr |
Conduta na lesão intraepitelial de alto grau em mulheres adultas |
title_full_unstemmed |
Conduta na lesão intraepitelial de alto grau em mulheres adultas |
title_sort |
Conduta na lesão intraepitelial de alto grau em mulheres adultas |
author |
Oliveira,Pauliana Sousa |
author_facet |
Oliveira,Pauliana Sousa Coelho,Camila Cardoso Cerqueira,Elza Francinet Siqueira de Lopes,Flávia Verônica Ferreira Fernandes,Minelli Salles Alves Monteiro,Denise Leite Maia |
author_role |
author |
author2 |
Coelho,Camila Cardoso Cerqueira,Elza Francinet Siqueira de Lopes,Flávia Verônica Ferreira Fernandes,Minelli Salles Alves Monteiro,Denise Leite Maia |
author2_role |
author author author author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Oliveira,Pauliana Sousa Coelho,Camila Cardoso Cerqueira,Elza Francinet Siqueira de Lopes,Flávia Verônica Ferreira Fernandes,Minelli Salles Alves Monteiro,Denise Leite Maia |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Neoplasia intra-epitelial cervical Detecção precoce de câncer Terapêutica Conização Mulheres |
topic |
Neoplasia intra-epitelial cervical Detecção precoce de câncer Terapêutica Conização Mulheres |
description |
O câncer cervical é a segunda causa mais comum de câncer entre as mulheres no mundo, apesar de apresentar grande potencial de prevenção e cura quando diagnosticado e tratado precocemente, o que pode reduzir a taxa de mortalidade entre as acometidas. Como não há consenso entre as medidas terapêuticas nas lesões intraepiteliais escamosas cervicais de alto grau (HSIL), buscamos discutir a conduta frente às mulheres adultas que apresentam HSIL e o seguimento após o procedimento adotado. Foi realizada pesquisa eletrônica no Medline (através do PubMed), National Guidelines Clearinghouse, Google Acadêmico e Lilacs. Os consensos identificados foram avaliados segundo sua validade e recomendações. Em relação ao acompanhamento após o tratamento, o Europeu acompanha por citologia de 6/6 meses; o Australiano, citologia e colposcopia de 6/6 meses; o Americano preconiza a realização da captura híbrida em seis a 12 meses ou citologia em seis meses. Já o Projeto Diretrizes do Brasil recomenda que reavaliações clínicas e colpocitológicas devam ser realizadas a cada três ou quatro meses nos primeiros dois anos de seguimento. Estudos comparando o método "Ver e Tratar" com os três passos (histologia, colposcopia, biópsia) concluíram que este último é indicado em mulheres LSIL/ASCUS antes de se submeterem à exérese da zona de transformação (EZT), enquanto que o "Ver e Tratar" é indicado em mulheres com HSIL comprovada na citologia e sugestiva na colposcopia, pois apresenta como vantagens, o baixo custo e a resolução imediata. Todos os consensos são unânimes ao afirmar que frente à HSIL comprovada, retira-se a lesão por meio de ablação ou conização ou EZT. |
publishDate |
2011 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2011-08-01 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-69912011000400012 |
url |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-69912011000400012 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
10.1590/S0100-69912011000400012 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
text/html |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Colégio Brasileiro de Cirurgiões |
publisher.none.fl_str_mv |
Colégio Brasileiro de Cirurgiões |
dc.source.none.fl_str_mv |
Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões v.38 n.4 2011 reponame:Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões instname:Colégio Brasileiro de Cirurgiões (CBC) instacron:CBC |
instname_str |
Colégio Brasileiro de Cirurgiões (CBC) |
instacron_str |
CBC |
institution |
CBC |
reponame_str |
Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões |
collection |
Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões |
repository.name.fl_str_mv |
Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões - Colégio Brasileiro de Cirurgiões (CBC) |
repository.mail.fl_str_mv |
||revistacbc@cbc.org.br |
_version_ |
1754209211462451200 |