Efeitos da anisometropia induzida experimentalmente na binocularidade de crianças portadoras de leve ambliopia
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Data de Publicação: | 1999 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Arquivos brasileiros de oftalmologia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-27491999000300315 |
Resumo: | RESUMO Objetivo: O objetivo desse estudo foi analisar os efeitos da anisometropia na visão binocular em crianças normais e portadoras de discreta ambliopia. Métodos: 20 pacientes com idade entre 6 e 12 anos, que não possuíam estrabismo foram estudados. Todos tinham pelo menos 40 segundos de arco de estereopsia. 10 pacientes tinham acuidade visual normal (controle), e 10 tinham leve ambliopia monocular. A interação binocular foi medida pelo estereoteste de Titmus e o teste de Worth 4 pontos de luz -W4D. Miopia, hipermetropia e astigmatismo a 90° e 45° (variando de 1 a 4 graus) foram induzidos unilateralmente em cada indivíduo usando armação de prova. Resultados: Todos os indivíduos, independente do grupo, demonstraram uma diminuição na função binocular com o aumento dos níveis de anisometropia. Isto foi detectado pelo aumento da área de supressão no teste de W4D e no decréscimo da estereoacuidade no teste de Titmus. Não houve diferença dos valores medianos da estereopsia entre os grupos em nenhum nível de anisometropia. Conclusão: Pequenos graus de anisometropia podem causar significantes alterações na função binocular em crianças. Leve ambliopia monocular parece não afetar significativamente essa relação. |
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Efeitos da anisometropia induzida experimentalmente na binocularidade de crianças portadoras de leve ambliopiaBinocularidadeAnisometropiaAmbliopiaRESUMO Objetivo: O objetivo desse estudo foi analisar os efeitos da anisometropia na visão binocular em crianças normais e portadoras de discreta ambliopia. Métodos: 20 pacientes com idade entre 6 e 12 anos, que não possuíam estrabismo foram estudados. Todos tinham pelo menos 40 segundos de arco de estereopsia. 10 pacientes tinham acuidade visual normal (controle), e 10 tinham leve ambliopia monocular. A interação binocular foi medida pelo estereoteste de Titmus e o teste de Worth 4 pontos de luz -W4D. Miopia, hipermetropia e astigmatismo a 90° e 45° (variando de 1 a 4 graus) foram induzidos unilateralmente em cada indivíduo usando armação de prova. Resultados: Todos os indivíduos, independente do grupo, demonstraram uma diminuição na função binocular com o aumento dos níveis de anisometropia. Isto foi detectado pelo aumento da área de supressão no teste de W4D e no decréscimo da estereoacuidade no teste de Titmus. Não houve diferença dos valores medianos da estereopsia entre os grupos em nenhum nível de anisometropia. Conclusão: Pequenos graus de anisometropia podem causar significantes alterações na função binocular em crianças. Leve ambliopia monocular parece não afetar significativamente essa relação.Conselho Brasileiro de Oftalmologia1999-06-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-27491999000300315Arquivos Brasileiros de Oftalmologia v.62 n.3 1999reponame:Arquivos brasileiros de oftalmologia (Online)instname:Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO)instacron:CBO10.5935/0004-2749.19990018info:eu-repo/semantics/openAccessRibeiro,Geraldo de BarrosAlmeida,Henderson Celestino deBrooks,Steven Elliotpor2018-08-24T00:00:00Zoai:scielo:S0004-27491999000300315Revistahttp://aboonline.org.br/https://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpaboonline@cbo.com.br||abo@cbo.com.br1678-29250004-2749opendoar:2018-08-24T00:00Arquivos brasileiros de oftalmologia (Online) - Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO)false |
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