Hipertensão e retinopatia hipertensiva

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Sakata,Kenji
Data de Publicação: 2002
Outros Autores: Sakata,Viviane, Barreto Jr.,Jackson, Bottós,Kátia M., Bottós,Juliana M., Duarte Filho,Newton P., Busatto,Daniele
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Arquivos brasileiros de oftalmologia (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-27492002000200009
Resumo: Objetivo: Avaliar a prevalência de retinopatia hipertensiva (RH) em pacientes hipertensos (controlados e não controlados) e normotensos na população acima dos 40 anos do município de Piraquara. Correlacionar os casos de alteração retiniana com o sexo, a raça e a idade do paciente. Métodos: Durante 1998 e 2000, foram examinados no Projeto Glaucoma da Universidade Federal do Paraná 1.954 pacientes. Destes, excluíram-se aqueles abaixo de 40 anos e os diabéticos, sendo que a população considerada para este estudo foi de 1.741 pacientes. O protocolo do projeto consiste de anamnese direcionada, aferição da pressão arterial (PA), glicemia por tiras reativas, PIO e fundoscopia direta e indireta. As alterações fundoscópicas pertinentes a retinopatia hipertensiva foram estudadas segundo a classificação de Gans e correlacionadas conforme mencionado anteriormente. Resultados: Dos 1.741 pacientes analisados, 669 (38,43%) são hipertensos, 645 (37,05%) normotensos e 427 (24,53%) suspeitos de hipertensão arterial sistêmica (HAS). Foram encontrados 211 (12,12%) pacientes com sinais de RH, sendo 136 (64,46%) do sexo feminino e 75 (35,54%) do sexo masculino; 134 (63,98%) de 40 a 60 anos e 77 (36,02%) com idade superior a 60 anos; predominando as raças branca (75,83%) e negra (11,37%). Do total de pacientes com RH, 154 (73%) eram hipertensos, 17 (2,64%) normotensos e 40 (9,37%) suspeitos de HAS. Dentre os hipertensos com PA controlada, 12,2% apresentavam sinais de retinopatia. Já dentre os hipertensos com PA não controlada, 25,3% apresentavam sinais da patologia. Conclusão: A prevalência de RH foi maior nos hipertensos comparativamente aos normotensos e suspeitos de HAS (p<0,001, OR=5,32). Os pacientes negros (p<0,05 e OR= 1,67), os hipertensos com PA não controlada (p<0,01, OR=2,44) e os acima de 60 anos (p<0,001, OR=1,85) apresentaram maiores chances de desenvolverem RH.
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