Estudo comparativo dos métodos diagnósticos para Leishmaniose Visceral em cães oriundos de Ilha Solteira, SP

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Assis,Juliana de
Data de Publicação: 2010
Outros Autores: Queiroz,Nina Marí Gual Pimenta de, Silveira,Rita de Cássia Viveiros da, Nunes,Cáris Maroni, Oliveira,Trícia Maria Ferreira de Sousa, Noronha Junior,Antonio Carlos Faconti de, Neves,Maria Francisca, Machado,Rosangela Zacarias, Buzetti,Wilma Aparecida Starke
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Parasitologia Veterinária (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1984-29612010000100005
Resumo: O objetivo da presente pesquisa foi avaliar comparativamente os métodos diagnósticos da Leishmaniose Visceral Canina (LVC), utilizando-se o ensaio imunoenzimático indireto (ELISA), a reação de imunofluorescência indireta (RIFI), a histoquímica (HE) e a imunoistoquímica (IMIQ) em tecidos de órgãos, como o baço, linfonodo e fígado. Além disso, a Reação em Cadeia pela Polimerase (PCR) das amostras de sangue e dos tecidos foi utilizada para comparar e confirmar os diagnósticos negativos e não conclusivos pelos métodos acima. Para esse estudo, foram utilizados 34 cães com diferentes sintomas da LVC, classificados em polissintomáticos, oligossintomáticos e assintomáticos e eutanasiados no Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) de Ilha Solteira, SP. Os índices de positividade para os testes ELISA, IMIQ, RIFI e HE foram de 65,0, 62,0, 56,0 e 56,0%, respectivamente, sendo a maior positividade detectada nos cães polissintomáticos (92,0%), seguida pelos oligossintomáticos (57,0%) e assintomáticos (12,5%). A PCR confirmou os resultados positivos pelas outras técnicas e ainda detectou DNA do parasita nos tecidos de 100% dos cães negativos e em 89,0% dos suspeitos, elevando para 97,0% a positividade. Em conclusão, a PCR demonstrou ser o método mais sensível e preciso para o diagnóstico definitivo da LVC.
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