Avaliação ultra-sonográfica da articulação do ombro em nadadores de nível competitivo
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Data de Publicação: | 2007 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Radiologia Brasileira (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-39842007000600009 |
Resumo: | OBJETIVO: Avaliar o ombro de nadadores em nível competitivo, sintomáticos ou não, e quantificar a incidência de lesões do manguito rotador nesses atletas. MATERIAIS E MÉTODOS: Foram estudados, por meio de exame ultra-sonográfico, ambos os ombros de 11 nadadores de nível competitivo (categoria master), sendo oito homens e três mulheres, com idade variando de 28 a 52 anos, tanto sintomáticos quanto assintomáticos, para determinação de alterações e correlação com quadro clínico. Os exames foram realizados avaliando-se os tendões que compõem o manguito rotador em pelo menos dois planos ortogonais distintos, assim como as estruturas não-tendíneas que fazem parte da articulação do ombro. As alterações tendíneas foram classificadas como tendinose, prováveis roturas intra-substanciais e roturas parciais. As lesões não-tendíneas foram classificadas como presentes ou ausentes. Além do exame, foram consideradas, na análise dos resultados, a presença ou ausência de sintomas e a idade dos pacientes. RESULTADOS: A prevalência geral de indivíduos sintomáticos foi de 63,6% (sete atletas). Neste grupo encontravam-se 75% das bursites e 100% das roturas tendíneas parciais. Entre as alterações tendíneas isoladas, o tendão mais freqüentemente acometido foi o supra-espinal, tendo alteração de seu padrão ecográfico em 36,36%. A tendinose foi o achado mais prevalente, estando presente em pelo menos um dos tendões em 50% dos ombros estudados. A incidência de roturas parciais foi semelhante à observada na população geral, sendo de 13%, estando estas, sempre que presentes, na faixa etária acima de 40 anos. CONCLUSÃO: Nadadores não parecem ter maior incidência de roturas ou degenerações tendíneas quando comparados com indivíduos da população geral. A idade dos indivíduos, sendo estes praticantes ou não de atividades que exijam sobrecarga desta articulação, é o fator com maior determinância em relação às lesões do manguito rotador. |
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