Tumor de Buschke-Lowestein: tratamento com imiquimod para preservação esfincteriana. Relato de caso

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Coelho,Fernanda Meira Pinto
Data de Publicação: 2008
Outros Autores: Mano,Aline Landim, Bacellar,Melina da Silva, Codes,Lina Maria Góes de, Souza,Elias Luciano Quinto de, Azaro Filho,Euler de Medeiros
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Coloproctologia (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-98802008000300013
Resumo: O tumor de Buschke-Lowestein, também conhecido como condiloma acuminado gigante é uma lesão de aspecto verrucoso, extensa, envolvendo a região ano-genital. Não representa uma lesão maligna por critérios histológicos, embora exista claramente um potencial de malignização, e tenha um comportamento agressivo. Não existe um consenso sobre o seu tratamento, aventando-se o uso de drogas quimioterápicas aplicadas local ou sistematicamente, uso de imunoterapia, radioterapia e ressecções cirúrgicas amplas isoladas ou em combinação com outras terapias. Relatamos um caso onde a opção de tratamento foi o imiquimod creme 5%. A lesão envolvia musculatura esfincteriana e, sendo assim, a cirurgia acarretaria perda da continência fecal, causando ao paciente o ônus de um estoma definitivo. Após tratamento durante 20 semanas, o tumor apresentou regressão significativa de tamanho, sendo realizado excisão local da lesão residual com preservação esfincteriana.
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