Pluralidade lingüística, escola de bê-á-bá e teatro jesuítico no Brasil do século XVI
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2004 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Educação & Sociedade |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-73302004000100009 |
Resumo: | Este artigo focaliza o Brasil "indianizado" do século XVI no qual predominava a pluralidade lingüística, destacando-se o tupi e o português. O primeiro era a língua "geral" (nheengatu), falada por todos e de aprendizado obrigatório para os jesuítas; o segundo estava restrito às casas de bê-á-bá mantidas pela Companhia de Jesus. Neste contexto surgiu o teatro anchietano, encenado preferencialmente em português e tupi, com o objetivo de catequizar. Nosso estudo nos permitiu concluir que, tanto na forma como no conteúdo, o teatro serviu à aculturação, pois "cristianizou" a cultura indígena ridicularizando os seus mitos, que eram protagonizados pelos próprios índios, além de expandir o uso do português, principal idioma das peças. Começou aí a substituição da pluralidade lingüística pelo português, hegemônico a partir do século XVIII. |
id |
CEDES-1_f07537e3eee43142af760dee2c4aba1d |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:scielo:S0101-73302004000100009 |
network_acronym_str |
CEDES-1 |
network_name_str |
Educação & Sociedade |
repository_id_str |
|
spelling |
Pluralidade lingüística, escola de bê-á-bá e teatro jesuítico no Brasil do século XVIEducação jesuíticaPluralidade lingüísticaTeatro anchietanoCatequeseAculturaçãoEste artigo focaliza o Brasil "indianizado" do século XVI no qual predominava a pluralidade lingüística, destacando-se o tupi e o português. O primeiro era a língua "geral" (nheengatu), falada por todos e de aprendizado obrigatório para os jesuítas; o segundo estava restrito às casas de bê-á-bá mantidas pela Companhia de Jesus. Neste contexto surgiu o teatro anchietano, encenado preferencialmente em português e tupi, com o objetivo de catequizar. Nosso estudo nos permitiu concluir que, tanto na forma como no conteúdo, o teatro serviu à aculturação, pois "cristianizou" a cultura indígena ridicularizando os seus mitos, que eram protagonizados pelos próprios índios, além de expandir o uso do português, principal idioma das peças. Começou aí a substituição da pluralidade lingüística pelo português, hegemônico a partir do século XVIII.Centro de Estudos Educação e Sociedade - Cedes2004-04-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-73302004000100009Educação & Sociedade v.25 n.86 2004reponame:Educação & Sociedadeinstname:Centro de Estudos Educação e Sociedade (CEDES)instacron:CEDES10.1590/S0101-73302004000100009info:eu-repo/semantics/openAccessFerreira Jr.,AmarilioBittar,Marisapor2004-06-03T00:00:00Zoai:scielo:S0101-73302004000100009Revistahttp://www.scielo.br/esONGhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||revista_cedes@yahoo.com.br1678-46261678-4626opendoar:2004-06-03T00:00Educação & Sociedade - Centro de Estudos Educação e Sociedade (CEDES)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Pluralidade lingüística, escola de bê-á-bá e teatro jesuítico no Brasil do século XVI |
title |
Pluralidade lingüística, escola de bê-á-bá e teatro jesuítico no Brasil do século XVI |
spellingShingle |
Pluralidade lingüística, escola de bê-á-bá e teatro jesuítico no Brasil do século XVI Ferreira Jr.,Amarilio Educação jesuítica Pluralidade lingüística Teatro anchietano Catequese Aculturação |
title_short |
Pluralidade lingüística, escola de bê-á-bá e teatro jesuítico no Brasil do século XVI |
title_full |
Pluralidade lingüística, escola de bê-á-bá e teatro jesuítico no Brasil do século XVI |
title_fullStr |
Pluralidade lingüística, escola de bê-á-bá e teatro jesuítico no Brasil do século XVI |
title_full_unstemmed |
Pluralidade lingüística, escola de bê-á-bá e teatro jesuítico no Brasil do século XVI |
title_sort |
Pluralidade lingüística, escola de bê-á-bá e teatro jesuítico no Brasil do século XVI |
author |
Ferreira Jr.,Amarilio |
author_facet |
Ferreira Jr.,Amarilio Bittar,Marisa |
author_role |
author |
author2 |
Bittar,Marisa |
author2_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Ferreira Jr.,Amarilio Bittar,Marisa |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Educação jesuítica Pluralidade lingüística Teatro anchietano Catequese Aculturação |
topic |
Educação jesuítica Pluralidade lingüística Teatro anchietano Catequese Aculturação |
description |
Este artigo focaliza o Brasil "indianizado" do século XVI no qual predominava a pluralidade lingüística, destacando-se o tupi e o português. O primeiro era a língua "geral" (nheengatu), falada por todos e de aprendizado obrigatório para os jesuítas; o segundo estava restrito às casas de bê-á-bá mantidas pela Companhia de Jesus. Neste contexto surgiu o teatro anchietano, encenado preferencialmente em português e tupi, com o objetivo de catequizar. Nosso estudo nos permitiu concluir que, tanto na forma como no conteúdo, o teatro serviu à aculturação, pois "cristianizou" a cultura indígena ridicularizando os seus mitos, que eram protagonizados pelos próprios índios, além de expandir o uso do português, principal idioma das peças. Começou aí a substituição da pluralidade lingüística pelo português, hegemônico a partir do século XVIII. |
publishDate |
2004 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2004-04-01 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-73302004000100009 |
url |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-73302004000100009 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
10.1590/S0101-73302004000100009 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
text/html |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Centro de Estudos Educação e Sociedade - Cedes |
publisher.none.fl_str_mv |
Centro de Estudos Educação e Sociedade - Cedes |
dc.source.none.fl_str_mv |
Educação & Sociedade v.25 n.86 2004 reponame:Educação & Sociedade instname:Centro de Estudos Educação e Sociedade (CEDES) instacron:CEDES |
instname_str |
Centro de Estudos Educação e Sociedade (CEDES) |
instacron_str |
CEDES |
institution |
CEDES |
reponame_str |
Educação & Sociedade |
collection |
Educação & Sociedade |
repository.name.fl_str_mv |
Educação & Sociedade - Centro de Estudos Educação e Sociedade (CEDES) |
repository.mail.fl_str_mv |
||revista_cedes@yahoo.com.br |
_version_ |
1754122553425657856 |