Avaliação vestibular na vertigem posicional paroxística benigna típica e atípica
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Publication Date: | 2009 |
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Source: | Revista CEFAC (Online) |
Download full: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-18462009000500012 |
Summary: | OBJETIVO: verificar a prevalência da vertigem posicional paroxística benigna típica e atípica, correlacionar a sintomatologia e resultados da avaliação vestibular, de ambas as formas. MÉTODOS: entre janeiro de 2007 e março de 2008, verificou-se todos os pacientes que apresentaram nistagmo e/ou vertigem às provas de posicionamento, descrevendo a história clínica e avaliação vestibular por vectoeletronistagmografia modelo Vecwin, Neurograff. Foram estabelecidos dois grupos: o que apresentou nistagmo às provas de posicionamento e os que somente referiram vertigem. RESULTADOS: de 399 pacientes avaliados no Centro Clínico Mãe de Deus, Porto Alegre, 86 (31,73%) apresentaram história clínica de vertigem posicional, 45 (49,45%) com vertigem posicional típica e 41 (45,05%) com vertigem atípica, idade média de 61 e 52 anos, respectivamente. Houve predomínio do sexo feminino e histórico familiar positivo para o quadro em 28 (30,76%) pacientes, maior acometimento bilateral, em ambas as formas. 39,02% dos pacientes da forma típica demoraram em torno de um mês para buscar atendimento, 22,22% dos pacientes da forma atípica levaram mais de cinco anos. O nistagmo espontâneo e pré-calórico esteve presente em ambas as formas, com normorreflexia em 35 (40,6%), predomínio direcional em 27 (31,03%), hiperreflexia bilateral em 9 (10,4%) e unilateral em 10 (11,6%) dos pacientes. Avaliação audiológica foi realizada em apenas 56 (65,11%) dos casos. CONCLUSÃO: a queixa principal foi a mesma em ambos os grupos, que concordaram em diversos aspectos. Os pacientes da forma típica e atípica diferiram, principalmente, no tempo de acometimento e ocorrência de patologias associadas. |
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