Efeito do tratamento do desvio fonológico pelo modelo de estratos por estimulabilidade e complexidade dos segmentos com software de intervenção para fala (SIFALA)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Brancalioni,Ana Rita
Data de Publicação: 2016
Outros Autores: Keske-Soares,Márcia
Tipo de documento: Relatório
Idioma: por
Título da fonte: Revista CEFAC (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-18462016000100298
Resumo: RESUMO O tema desse artigo aborda o efeito que o Modelo de Estrato por Estimulabilidade e Complexidade e o uso do Software de Intervenção para Fala resulta no tratamento do desvio fonológico. Realizou-se estudo de caso de quatro sujeitos com idade entre 4:10 a 6:7, de ambos os gêneros, com desvio fonológico. Todos os sujeitos foram submetidos a avaliação da fonologia, estimulabilidade, sistema estomatognático e triagem auditiva. O Modelo terapêutico baseou-se em uma abordagem eclética, na qual diferentes modelos, procedimentos e estratégias foram unidos, adaptados e criados. Cada sujeito foi tratado por um dos quatro estratos propostos no Modelo. O uso do Software de Intervenção para Fala teve como finalidade despertar a motivação da criança a partir de um código interativo, animado e lúdico. Analisaram-se os dados da avaliação fonológica e o número de consoantes produzidas corretamente, pré e após período de terapia. Utilizou-se o teste Qui-Quadrado, ao nível de significância de 5% (p<0,05). Verificou-se mudança no sistema de sons para todos os sujeitos tratados, na qual segmentos foram estabelecidos no inventário fonético e adquiridos no sistema fonológico. Os sujeitos tratados por estratos direcionados para maior complexidade do Modelo Implicacional de Complexidade de Traços apresentaram melhor avanço terapêutico. Entretanto, devido ao número reduzido de sujeitos não é possível fazer afirmações quanto ao estrato de maior eficácia. Conclui-se que o Modelo e o uso do Software de Intervenção para Fala resultam efeito positivo, contribuindo com o planejamento e o tratamento do desvio fonológico. Contudo, há necessidade de realização de outros estudos com ampliação casuística para confirmação dos achados.
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