Relação entre autoavaliação vocal e dados da avaliação clínica em indivíduos disfônicos
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Data de Publicação: | 2015 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista CEFAC (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-18462015000100044 |
Resumo: | OBJETIVO: associar os índices de autoavaliação vocal aos dados da avaliação clínica de indivíduos disfônicos. MÉTODOS: estudo observacional, analítico, retrospectivo. Foram analisados os prontuários de pacientes disfônicos atendidos em uma Clínica-Escola de Fonoaudiologia no período de 2007 a 2011. Foram levantados os dados referentes à autoavaliação vocal (índices de qualidade de vida em voz, desvantagem vocal e atribuição de nota referente ao impacto vocal), à anamnese (sexo, idade, profissão, tipo de queixa, tempo de queixa, tratamentos anteriores para a disfonia), à avaliação perceptivo-auditiva (qualidade vocal, grau de alteração, pitch, loudness, ressonância, articulação e coordenação pneumofonoarticulatória) e aos dados objetivos (tempos máximos fonatórios e relação s/z). Os dados foram tabulados e analisados estatisticamente. RESULTADOS: não houve diferença na comparação dos escores do protocolo de qualidade de vida em voz e índice de desvantagem vocal com as variáveis referentes a sexo, qualidade vocal, grau de alteração, pitch, ressonância, articulação, velocidade de fala e tipo de disfonia. Indivíduos que utilizam a voz profissionalmente e que já fizeram tratamentos anteriores para a disfonia apresentaram piores índices na autoavaliação vocal. Quanto à avaliação clínica, a incoordenação penumofonoarticulatória foi o único parâmetro que interferiu negativamente na autoavaliação. Não houve correlações entre os índices de autoavaliação vocal e as demais variáveis contínuas (idade, tempo de queixa, tempos máximos fonatórios e relação s/z). CONCLUSÃO: a autoavaliação vocal é uma impressão bastante subjetiva, e independe da maior parte dos dados coletados na avaliação clínica. Ser profissional da voz, já ter buscado outros tratamentos para a disfonia e apresentar incoordenação penumofonoarticulatória parece influenciar negativamente na autoavaliação do indivíduo acerca do impacto do distúrbio vocal em sua vida diária. |
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