Estratégias adotadas por crianças com desenvolvimento fonológico típico e atípico no domínio da sílaba travada

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Mezzomo,Carolina Lisbôa
Data de Publicação: 2015
Outros Autores: Vargas,Diéssica Zacarias, Dias,Roberta Freitas
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista CEFAC (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-18462015000700027
Resumo: OBJETIVO: estudar o uso das estratégias de reparo em crianças com desenvolvimento fonológico típico e atípico mediante uma análise guiada pela sílaba no alvo com coda simples. MÉTODOS: foram analisados dados de fala de 24 crianças com aquisição fonológica típica e 12 com desenvolvimento atípico, com idades entre 1:0 a 4:0 e 4:1 a 7:0, respectivamente. A variável dependente investigada incluiu as seguintes variantes silábicas: omissão da sílaba, omissão da coda, epêntese, metátese e coalescência. Por meio do Pacote Computacional VARBRUL realizou-se a análise estatística dos dados, com margem de erro de 5%. RESULTADOS: verificou-se o uso das estratégias de reparo como omissão da coda, coalescência, epêntese e metátese, nas crianças com desvio. Já no grupo com aquisição típica verificou-se maior ocorrência da omissão da sílaba. Para a omissão da coda, a variável idade foi significante. Quanto ao sexo, as meninas com desvio fonológico parecem utilizar mais estratégias de reparo, enquanto no grupo com aquisição típica os meninos parecem omitir mais a coda. A posição final da palavra tende a ser mais preservada em ambos os grupos. As posições extramétricas são as mais favoráveis para omissão da coda no grupo com aquisição atípica. A posição postônica é a mais favorecedora à omissão da coda e a tônica favorece a omissão da sílaba no grupo com aquisição típica. CONCLUSÃO: os grupos utilizam diferentes estratégias de reparo na aquisição da sílaba travada. O grupo com aquisição típica prefere omitir a sílaba já o grupo desviante utiliza as demais estratégias de reparo investigadas.
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